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sábado, junho 22, 2013

Manifestantes acampam próximo à casa de Cabral e via é fechada no Rio

Manifestantes que na noite de sexta-feira (21) se reuniram em frente à residência do governador Sérgio Cabral, no Leblon, na Zona Sul do Rio, permanecem no local na manhã deste sábado (22), interditando a Avenida Delfim Moreira, na altura da Rua Aristides Espínola, no sentido São Conrado. A interdição foi confirmada pelo Centro de Operações Rio, da Prefeitura.

Segundo o Centro de Operações, o trânsito está sendo desviado pela Avenida Ataulfo Paiva e pela Rua Humberto Campos. Agentes da CET-Rio orientam o tráfego e a Guarda Municipal e a Polícia Militar estão no local.

Fim de semana tem manifestações pelo mundo em apoio aos protestos no Brasil


Pelo menos 11 manifestações pelo mundo serão realizadas durante este fim de semana em apoio aos protestos no Brasil. Os organizadores dos atos disseram ao R7 que irão às ruas mesmo após a reivindicação inicial — a queda das passagens do transporte público — ter sido atendida em diversas cidades brasileiras.
No sábado (22), seis manifestações acontecerão na Europa, todas organizadas por meio do Facebook. Nas páginas dos seis atos, mais de 11 mil pessoas já tinham confirmado presença até o final da tarde desta sexta-feira (21).
Somente na França, quase 7.000 pessoas confirmaram que sairão às ruas de Paris a partir das 17h (horário local, 12h de Brasília). O encontro será na Praça de la Nation. Em Haia, na Holanda, a manifestação será realizada próximo ao Parlamento Holandês no mesmo horário de Paris.
Na cidade alemã de Köln, a concentração será às 16h (horário local, 11h de Brasília), e uma passeata já está confirmada para começar uma hora depois. Nesse mesmo horário, também haverá uma manifestação em Lyon, na França.
Em Atenas, na Grécia, o encontro será a partir das 11h (horário local, 5h de Brasília). Já em Atlanta, nos Estados Unidos, a concentração será às 16h (horário local, 17h de Brasília), seguida da fabricação dos cartazes que serão levados em uma caminhada pelas ruas da cidade.
No domingo (23), outras cinco manifestações serão realizadas: duas na Austrália — em Adelaine e Brisbane —, uma na cidade de Milão (Itália), uma em La Corunha (Espanha) e uma em Denver (Estados Unidos).

Copa do Mundo pode deixar 250 mil pessoas sem casa, diz estudo

A ONG brasileira ANCOP (Articulação Nacional dos Comitês Populares) produziu um vídeo de mais de dez minutos no qual mostra que mais de 250 mil pessoas pelo Brasil podem ter sido desalojadas de suas casas por causa das obras para a Copa do Mundo de 2014. Esse número faz parte de um levantamento feito pela entidade nas 12 cidades-sede escolhida para abrigar os jogos da Copa do Mundo.

No documentário são vistos relatos de moradores das principais capitais brasileiras onde estão sendo construídos os estádios, cenas de brutalidade de policiais militares, como pontapés em tapumes e truculência, e o desespero de pessoas questionando para onde iriam após a desocupação.

Os possíveis desalojados reclamam também da falta de diálogo entre governo e moradores. Alguns afirmam que eram forçados a assinar um documento que os intimava a se retirarem do local que moravam em 24 horas. Muitos viram suas casas serem destruídas na sua própria frente.

Ainda segundo o vídeo, só em São Paulo foram desalojadas cerca de 89.200 pessoas para a construção da Arena Corinthians, palco da abertura da Copa do Mundo. De acordo com a professora Raquel Rolnik, que é relatora da ONU ao direito de moradia adequada, o caso é uma violação dos direitos humanos.

— A primeira grande violação é a absoluta falta de diálogo em Itaquera. Esse projeto não foi absolutamente discutido e debatido por ninguém, nem localmente. As informações sobre remoções são absolutamente desencontradas. Não sabemos quais são de fato.

No vídeo, moradores espalhados por São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Manaus, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Brasília e Cuiabá, dizem não serem contra as obras da Copa, mas cobram das autoridades condições pelo menos iguais às que tinham no lugar onde moravam.

O que pode acontecer é que os possíveis desalojados sejam realocados em casas às vezes sem as mesmas condições, em lugares distantes de onde estavam, sem escola por perto, sem segurança ou conforto, como relatado no documentário.

Esses locais seriam afastados dos arredores dos estádios, que são as regiões mais valorizadas a partir da construção. Esta realocação não traria benefício algum para o morador despejado, de acordo com Raquel Rolnik:

— Eu acho que o que vai acontecer aqui em São Paulo e em vários outros locais onde os projetos relacionados à Copa foram encaminhados é um processo de valorização imobiliário não regulado, não dispensado e uma disfunção no mercado, preços de imóveis maiores e mercadorias também. As pessoas de baixa renda, sobretudo locatárias, vão sofrer.

A ONG chegou a participar do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, na Suíça, organizado pela ONU, e defende que “o governo brasileiro pare imediatamente as remoções forçadas e, em parceria com as comunidades afetadas, crie um plano nacional de reparações e um protocolo que garanta os direitos humanos em caso de despejos causados por grandes eventos e projetos”.
Questionado sobre o assunto, o departamento de comunicação do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 (COL) pediu à reportagem do R7 para que entrasse "em contato com as autoridades locais", mesmo sendo um assunto de responsabilidade do próprio COL.

Dilma convoca pacto por melhoria dos serviços públicos e anuncia medidas

Após três dias de silêncio sobre a onda de manifestações que atingiu várias cidades do País, a presidente Dilma Rousseff se dirigiu direto à nação, por meio da cadeia de rádio e televisão para propor respostas às principais queixas dos manifestantes. A mensagem de Dilma, de cerca de 10 minutos, foi transmitida para todo o Brasil. Na gravação, a presidente anunciou um plano para o País. "O foco será: primeiro, a elaboração do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que privilegie o transporte coletivo. Segundo, a destinação de 100% dos recursos do petróleo para a educação. Terceiro, trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do Sistema Único de Saúde, o SUS", disse.
“Irei conversar, nos próximos dias, com os chefes dos outros poderes para somarmos esforços. Vou convidar os governadores e os prefeitos das principais cidades do País para um grande pacto em torno a melhoria dos serviços públicos”, prometeu a presidente.
Dilma também afirmou que os protestos "mostram a força da nossa democracia e o dever da juventude de fazer o País avançar", mas que "a violência põe a perder muitas coisas". "O governo e a sociedade não podem aceitar que uma minoria violenta e autoritária destrua, tente levar o caos aos nossos principais centros urbanos."
Em sintonia com sua primeira declaração sobre os protestos, na última terça, Dilma tratou com naturalidade a ida das pessoas às ruas e lembrou que sua geração “lutou muito para que as vozes das ruas fossem ouvidas”. A presidente condenou, no entanto, a “violência que envergonha o Brasil”.
“Se aproveitarmos bem o impulso desta nova energia política, poderemos fazer melhor e mais rápido, muita coisa que o Brasil ainda não conseguiu realizar por causa de limitações políticas e econômicas. Mas se deixarmos que a violência nos faça perder o rimo, estaremos não apenas desperdiçando uma grande oportunidade histórica, como também correndo o risco de colocar muita coisa a perder”, disse a presidente.
Dilma disse que a mudança só pode ser atingida a partir da democracia: "só tornaremos isso realidade se fortalecermos a democracia". "Essa violência, provocada por uma pequena minoria, não pode manchar um movimento democrático", afirmou ela. "Asseguro a vocês: vamos manter a ordem", disse .
"As manifestações dessa semana trouxeram importantes lições: as tarifas baixaram e as pautas dos manifestantes ganharam prioridade nacional. Temos que aproveitar o vigor destas manifestações para produzir mais mudanças, mudanças que beneficiem o conjunto da população brasileira", disse Dilma.
Críticas à hostilidade contra partidos políticos
Dilma também criticou o apartidarismo de parte dos manifestantes, insatisfeitos com a política brasileira. “É um equívoco achar que qualquer país possa prescindir de partidos e, sobretudo, do voto popular, base de qualquer processo democrático”, opinou.
A propagação de protestos tem deixado o governo atônito. Por causa da crise, Dilma chegou a ir a São Paulo para se aconselhar com seu mentor político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e com o marqueteiro João Santana. A presidente também cancelou viagem que faria ao Japão para se ausentar do País por uma semana.
Dilma estava em silêncio e vinha sendo cobrada por parte dos manifestantes. A decisão de se reportar diretamente ao povo vinha sendo estudada desde ontem e foi assunto de reunião ministerial que tomou toda a manhã.

Após redução de tarifas, 10 capitais têm protestos contra PEC 37

Pelo menos 10 capitais têm manifestações programadas para este final de semana no País. Depois da redução da tarifa, o que domina os movimentos agora é protestar contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37, que limita o poder de investigação do Ministério Público. Em Salvador, o Movimento Brasil Melhor divulgou que a concentração será a partir do meio-dia, na praça em frente ao shopping Iguatemi, na avenida Tancredo Neves, Caminho das Árvores. A rota da passeata será divulgada no local. 
No Recife (PE), há concentração às 15h com saída às 16h na praça do Derby e deslocamento até o marco zero, pela avenida Conde da Boa Vista. Em Curitiba (PR), o evento está marcado para começar às 10h, no lugar conhecido como Boca Maldita, na rua Luiz Xavier. 
Na capital paulista, o ato será às 15h no Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista. Em Brasília, será às 14h na praça dos Três Poderes.
A população de Maceió (AL) organizou a manifestação para as 15h, na praça Multi Eventos. Também há atos previstos hoje em Belém (PA) e Aracaju (SE). 
No Rio de Janeiro, o movimento se reúne às 16h de domingo, em Copacabana, no Posto Quatro da avenida Atlântica. No mesmo dia, ocorre protesto em Belo Horizonte, às 14h, com concentração na praça Sete de Setembro. Um grupo também divulgou para amanhã um piquenique na praça do Papa, às 17h, na capital mineira.  
Em Teresina (PI), o protesto contra a PEC 37 será às 15h30 de segunda-feira, com concentração em frente ao Palácio de Karnak, na avenida Antoninho Freire. 
Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País
Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.
A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.

Inspirados no Brasil, 3 mil marcham em Assunção: 'Paraguai despertou'

Uma multidão de aproximadamente três mil pessoas percorreu nesta sexta-feira as ruas do centro de Assunção, capital paraguaia, depois de se reunirem em frente ao Congresso para denunciar a corrupção e criticar a classe política do país. Líderes do movimento admitiram inspiração nas manifestações semelhantes registradas no Brasil nos últimos dias e cantaram: "o Paraguai depertou".
Os manifestantes se concentraram na Praça de Armas, a alguns metros do Congresso Nacional, onde líderes estudantis, políticos locais, ativistas e todo tipo de pessoas se revezaram em discursos e pronunciamentos aos presentes.
A convocação do protesto foi divulgada pelas redes sociais com o lema "Por um Paraguai melhor" e com um texto que criticava o recente aumento aprovado pelos deputados para suas próprias aposentadorias, assim como o adiamento da votação de um projeto relativo ao transporte público para a cidade de Assunção.
A presidente da Coordenação dos Advogados do Paraguai, Kattia González, explicou àAgência Efe que a sua organização é uma das responsáveis por convocar os protestos, além de "outros grupos populares", que se mobilizam há dois anos para criticar a corrupção política.
"Estamos aqui para pedir mais justiça no Paraguai. A convocação se espalhou pelas redes sociais. São muitos jovens estudantes, professores, profissionais, trabalhadores e isso é o que torna rica esta convocação", disse Kattia.
A presidente da coordenação informou que a sua organização quer que a agenda parlamentar esteja de acordo com os anseios populares.
"Hoje temos uma agenda que está priorizando coisas que são uma agressão ao Paraguai, por exemplo, (os deputados) aumentaram suas aposentadorias ao invés de votarem o projeto do Metrobus, mas esse não é o único motivo, cada um tem o seu", afirmou.
"Acho que o exemplo dos brasileiros nos influenciou, por que eles sim e nós não?", acrescentou Kattia, que estimou em 4 mil o número de presentes.
Após ler e improvisar vários discursos durante duas horas, várias pessoas se dirigiram à porta do Congresso onde, depois de uma breve resistência, foram contidos pelos policiais antidistúrbios sem maiores incidentes.
O grupo percorreu o centro de Assunção, passou em frente ao Panteão dos Heróis Nacionais e cruzaram as ruas gritando aos ônibus: "ferro-velho! Queremos Metrobus!"
Os manifestantes protestaram também em frente à casa de um deputado do Partido Colorado e depois na sede de um jornal nacional.

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