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Banco PanAmericano tem lucro de R$ 76,1 mi no 1º trimestre

O Banco Panamericano teve lucro de R$ 76,1 milhões de janeiro a março, no primeiro trimestre sob gestão do BTG Pactual, que comprou o controle da instituição financeira após a descoberta...

Telescópio Herschel registra tempestade de gás varrendo galáxia

O telescópio especial Herschel, da agência espacial europeia (ESA, na sigla em inglês), registrou imagens de tempestades de...

'Brasileiros estão entre os mais ricos do Reino Unido; confira'

Lily Safra, Antônio Luiz Seabra e Michel de Carvalho aparecem entre os mais ricos da Grã-Bretanha, segundo ranking divulgado no domingo...

Artista cria lancha baseada no Veyron

Superbarco de 1.001 cv é construído com o mesmo material e cores de modelo especial da Bugatti

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sexta-feira, novembro 23, 2012

NOVO HYUNDAI HB20X JÁ CIRCULA PELAS RUAS SEM CAMUFLAGEM

As vendas do hatch HB20 seguem a todo o vapor, e a marca coreana já prepara o lançamento da versão aventureira do seu modelo. Em São Paulo, já é possível ver o HB20X circulando pelas vias, mas apenas com a placa verde de teste. Ele deve chegar às concessionárias em janeiro de 2013.A versão mais aventureira do hatch da Hyundai caracteriza-se pela carroceria um pouco mais alta (15,4 cm do solo), rodas aro 15, novos para-choques, grade mais larga, faróis com máscara negra e cromados e até freios modificados com pinças especiais. A foto foi enviada pelo leitor Felipe Ferreira.
A montadora também irá apresentar uma versão sedã do HB20, que deve chegar em março. O nome do modelo não foi divulgado, mas especula-se que ele será batizado de HB20S (de sedã).


quinta-feira, novembro 22, 2012

Black Ops 2 e outros jogos têm gráficos do Wii U comparados ao PS3 e Xbox 360

Call of Duty: Black Ops 2Batman: Arkham City e Assassin's Creed 3 tiveram seus gráficos no Wii U comparados aos consoles PlayStation 3 e Xbox 360 através de vídeos publicados na Internet. É possível perceber que o visual dos jogos no Wii U têm alta definição, iluminação mais realista e texturas mais detalhadas em relação aos demais videogames.
Em Black Ops 2, a movimentação do jogo como um todo também parece estar melhor no console da Nintendo, enquanto fica um pouco embaçada no Xbox 360 e no PlayStation 3. Neles, há um certo ar empoeirado e efeitos de “blur” para suavizar transições. Até mesmo os efeitos de fogo e fumaça são superiores no Wii U.

Já em Arkham City, a comparação pode ser feita não só com os gráficos, mas também com o visual de alguns personagens. Logo no primeiro trecho do vídeo é possível notar que, na versão Nintendo Wii U, a Mulher-Gato usa uma roupa que se assemelha a uma armadura, com um efeito de brilho e mais chamativa.
O vídeo de Assassin's Creed 3 é marcado pela grande diferença de texturas, nitidez e iluminação entre os consoles. Assista a comparação entre os gráficos dos games no vídeo abaixo:





Barbosa diz em discurso que Justiça não trata a todos de forma igual



O ministro Joaquim Barbosa apontou nesta quinta (22), durante discurso na cerimônia em que tomou posse na presidência do Supremo Tribunal Federal, um "déficit de igualdade" na Justiça.Para o novo presidente do STF, "nem todos os cidadãos" são tratados da mesma forma quando buscam o Judiciário.“É preciso ter a honestidade intelectual para reconhecer que há um grande déficit de Justiça entre nós. Nem todos os cidadãos são tratados com a mesma consideração quando buscam a Justiça. O que se vê aqui e acolá é o tratamento privilegiado”, declarou.Segundo Barbosa, se o acesso ao Judiciário não se tornar mais igualitário e eficaz, ele “suscitará um espantalho” capaz de afugentar investimentos.“O que buscamos é um Judiciário célere, efetivo e justo. De nada vale o sofisticado sistema de informação, se a Justiça falha. Necessitamos tornar efetivo o princípio constitucional da razoável duração do processo. Se não observada estritamente e em todos os quadrantes, o Judiciário nacional, suscitará, em breve, o espantalho capaz de afugentar os investimentos que tanto necessita a economia nacional”, disse.Ele afirmou que os magistrados devem levar em conta as expectativas da sociedade em relação à Justiça e disse que não há mais espaço para o juíz "isolado". Para Barbosa, o magistrado precisa considerar os valores e anseios da sociedade.“O juiz deve, sim, sopesar e ter em conta os valores da sociedade. O juiz é um produto do seu meio e do seu tempo. Nada mais ultrapassado e indesejado do que aquele juiz isolado, como se estivesse fechado em uma torre de marfim”, disse.O novo presidente do Supremo defendeu o reforço da "independência do juiz."Ele afirmou que o magistrado deve ter consciência de suas limitações e jamais deixar que “suas crenças mais íntimas” influenciem nas decisões.“Não se pode falar de instituições sólidas sem o elemento humano que as impulsiona. Se estamos em uma casa de Justiça, tomemos como objeto o homem magistrado. O homem magistrado é aquele que tem consciência de seus limites. Não basta ter formação técnica, humanística e forte apelo a valores éticos, que devem ser guias de qualquer agente estatal. Tem que ter em mente o caráter laico da sua missão constitucional [para que] crenças mais íntimas não contaminem suas atividades."Na avaliação de Barbosa, é necessário afastar o novo juiz de influências negativas e dos laços políticos eventualmente usados para a ascensão profissional."Nada justifica a pouca edificante busca de apoio para uma singela promoção do primeiro para o segundo grau de jurisdição", disse.Ele afirmou que quer um Judiciário “sem floreios” e “rapapés” e com compromisso com a eficácia. “Justiça que falha e não tem compromisso com sua eficácia é Justiça que impacta direta e negativamente a vida dos cidadãos”, declarou.Sobre a situação institucional no Brasil, ele afirmou que o país soube construir instituições que podem servir de modelo internacional. "Hoje pode se dizer que temos instituições sólidas, submetidas cada vez mais ao escrutínio da sociedade, de organizações e da sociedade internacional", afirmou.

terça-feira, novembro 20, 2012

Leilão em Taubaté tem Lamborghini com lance inicial de R$ 100 mil


Esportivos como uma Lamborghini, motos, jóias, jet ski e até um veleiro. Esses são apenas alguns exemplos do que o público poderá arrematar no leilão da Receita Federal que acontece no próximo dia 30 em Taubaté.
O leilão será dividido em 120 lotes, compostos de jóias, eletrônicos, bebidas, perfumes, bicicletas elétricas, motocicletas, carros, um jet ski e até um veleiro. Todos os produtos que serão leiloados foram apreendidos pela Receita Federal por entrar irregularmente no país.
De acordo com a Receita Federal, somente pessoas físicas podem oferecer lances, que devem ser pagos por meio de boleto bancário que será gerado logo após o arremate.
De acordo com a Receita Federal, somente pessoas físicas podem oferecer lances, que devem ser pagos por meio de boleto bancário que será gerado logo após o arremate.
VisitaçãoO leilão acontece no próximo dia 30 de novembro, a partir das 10h, no Sistema Educacional de Desenvolvimento Social (SEDES). O local fica na Avenida Amador Bueno da Veiga, n° 220 – Jardim Jaraguá. Antes do leilão, o público pode visitar um galpão no bairro Independência onde estão expostos os lotes e avaliar e conhecer os produtos.
A visitação ocorre até o dia 28 de novembro, exceto no sábado e domingo. Já o veleiro deve ser visitado no cais do porto de São Sebastião. No caso do veleiro, o horário precisa ser agendado previamente.
VisitaçãoO leilão acontece no próximo dia 30 de novembro, a partir das 10h, no Sistema Educacional de Desenvolvimento Social (SEDES). O local fica na Avenida Amador Bueno da Veiga, n° 220 – Jardim Jaraguá. Antes do leilão, o público pode visitar um galpão no bairro Independência onde estão expostos os lotes e avaliar e conhecer os produtos.
A visitação ocorre até o dia 28 de novembro, exceto no sábado e domingo. Já o veleiro deve ser visitado no cais do porto de São Sebastião. No caso do veleiro, o horário precisa ser agendado previamente.
A visitação ocorre até o dia 28 de novembro, exceto no sábado e domingo. Já o veleiro deve ser visitado no cais do porto de São Sebastião. No caso do veleiro, o horário precisa ser agendado previamente.
Os produtos com maiores lances iniciais previstos e que devem chamar a atenção do público são os seis carros importados. O de maior valor inicial é uma Lamborghini modelo Gallardo Spider, que sairá a partir de R$ 100 mil. Segundo a Receita Federal, o preço de mercado do veículo é de mais de R$ 1 milhão.
Os lances iniciais dos lotes variam de R$ 50 a R$ 100 mil. Os lotes com menor valor de lance inicial correspondem aos formados por produtos como pen drives, vídeogames, GPS e câmeras fotográficas.
Segundo a Receita Federal, cada pessoa só pode arrematar cinco lotes e as mercadorias são destinadas a uso pessoal, sendo proibida a venda dos produtos. No último leilão em Taubaté a Receita Federal arrecadou cerca de R$ 1.700 milhão. Para o leilão do próximo dia 30, a previsão de arrecadação é de R$ 2 milhões.


Greve na Argentina cancela 21 voos entre Buenos Aires e o Brasil




Uma greve das centrais sindicais da Argentina provocou o cancelamento de 21 voos nesta terça-feira entre Buenos Aires e o Brasil.
A paralisação incluiu os funcionários dos aeroportos e a tripulação dos aviões das companhias argentinas, que são vinculados à CGT (Central Geral dos Trabalhadores), comandada por Hugo Moyano, opositor à presidente Cristina Fernández de Kirchner.
As viagens canceladas são das companhias Aerolíneas Argentinas (17) e LAN (4), que partem do aeroporto de Ezeiza e do Aeroparque Jorge Newbery, no centro da capital argentina. As operações das brasileiras TAM e Gol para os mesmos destinos estão normalizadas.
As frequências da Aerolíneas Argentinas --sete do Aeroparque e quatro de Ezeiza-- serão reprogramadas para quarta-feira (21), em outros sete voos --três para São Paulo, três para o Rio e outro para Porto Alegre.
Os seis voos que deveriam sair do Brasil nesta terça também foram cancelados e os passageiros serão realocados em frequências de quarta-feira. Para mais detalhes, os passageiros podem ligar para o 0810 222 86527 na Argentina ou 0800 000 5050 no Brasil.
Já a LAN teve quatro voos cancelados entre São Paulo e Buenos Aires. A companhia orienta os passageiros a remarcarem as viagens pelo telefone 0810 9999 526 na Argentina e 0300 788 0045 no Brasil.

Maior edifício do mundo será construído em apenas 3 meses


De acordo com uma notícia publicada pelo site ConstructionWeekOnline, a construção do que deverá se tornar o edifício mais alto do mundo — com 220 andares e inacreditáveis 838 metros de altura — será iniciada no ano que vem. E concluída em apenas 90 dias!
Segundo a publicação, o cronograma das obras do Sky City, que será localizado nas margens do rio Xiangjiang na cidade de Changsha, na China, prevê a construção de cinco andares por dia. O segredo de tamanha rapidez será a utilização de um sistema de pré-fabricados modulares desenvolvido pelo grupo chinês Broad Group.
A empresa responsável pela façanha garante que alguns dos engenheiros envolvidos no projeto do Sky City também participaram da construção de outro famoso edifício, o Burj Khalifa, e entregar obras em tempo recorde não é nenhuma novidade para a construtora. O Broad Group foi o responsável por levantar um hotel de 30 andares em apenas 15 dias, e o prédio continua firme e forte, em pleno funcionamento.

Números da construção

Segundo o grupo chinês, o custo da obra relâmpago será de US$ 628 milhões (aproximadamente R$ 1,3 bilhão), e 83% da área do edifício será residencial. Os construtores calculam que 31.400 pessoas poderão viver no prédio, e a estrutura contará com 104 elevadores, escolas e hospitais, além de escritórios, lojas e restaurantes.
Serão utilizadas 200 mil toneladas de aço na construção, e o edifício será capaz de suportar terremotos de 9.0 graus na escala de Richter e incêndios durante três horas. O custo do metro quadrado do Sky City foi estimado em US$ 1.500 (cerca de R$ 3 mil) e, a título de curiosidade, a construção do Burj Khalifa — de 829 metros de altura — demorou 5 anos, custou US$ 1,5 bilhão e o metro quadrado está estimado em US$ 15mil (cerca de R$ 30 mil).

Microsoft Windows completa 27 anos de existência


Hoje em dia, é difícil imaginar um mundo de computadores sem a presença do Windows. Sendo usuário ou não do sistema operacional, é necessário respeitar o lugar do carro-chefe da Microsoft na história da informática.
Hoje, dia 20 de novembro, é celebrado o 27º aniversário do lançamento oficial da primeira versão do Microsoft Windows. O sistema operacional teve um começo um pouco difícil, mesmo sendo lançado com apps como Word e Excel. Esse início problemático se deu devido ao anúncio então recente do novo Machintosh, computador da Apple.
O Windows só foi chamar a atenção do público com o lançamento da sua terceira versão, chegando ao famoso Windows 3.11. A partir dele, a Microsoft começou a expandir o seu domínio sobre computadores pessoais e empresariais, firmando-se ainda mais com o lançamento do Windows 95.
Ao longo dos anos, a empresa de Bill Gates, que depois deixaria tudo nas mãos de Steve Ballmer, teve bons momentos, assim como períodos difíceis (Windows Vista, por exemplo), reencontrando um equilíbrio com o Windows 7.
Agora, a Microsoft aposta novamente ao tentar inovar com o Windows 8 e suas aplicações em aparelhos móveis, como tablets e smartphones, para tentar passar ainda mais décadas como referência no mundo da tecnologia.

quarta-feira, agosto 22, 2012

Fluxo cambial no mês é negativo

Brasília – O saldo da entrada e saída de dólares, fluxo cambial, da última semana ficou positivo em US$ 165,29 milhões. Mas o resultado não foi suficiente para reverter o saldo negativo deste mês até o último dia 17, quando foi registrado US$ 1,011 bilhão, em 13 dias úteis, de acordo com dados do Banco Central (BC), divulgados hoje (22).

Na semana passada, o fluxo financeiro (investimentos em títulos, ações, remessas de lucros e dividendos ao exterior, entre outras operações) ficou positivo em US$ 235,25 milhões. No mês até o dia 17, o resultado positivo chega a US$ 59 milhões.
O segmento comercial (operações relacionadas a exportações e importações) registrou saldo negativo de US$ 69,96 milhões, na semana passada, e de US$ 1,071 bilhão, no mês até o dia 17.
De janeiro até 17 de agosto, o fluxo cambial ficou positivo em US$ 22,874 bilhões. No período, o segmento financeiro registrou saldo positivo de US$ 4,21 bilhões, e o comercial, de US$ 18,664 bilhões.

Fed está pronto para rodada de estímulo em breve

Washington - O Federal Reserve, banco central norte-americano, deve lançar outra rodada de estímulo monetário "em breve", a menos que a economia melhore consideravelmente, mostrou a ata do encontro de agosto do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) da entidade.

A reunião foi realizada antes de uma recente melhora dos dados sobre a economia, incluindo uma leitura mais forte que a esperada do emprego em julho, e as autoridades foram muito categóricas sobre sua insatisfação com o cenário.
"Muitos membros julgaram que uma acomodação monetária adicional provavelmente seria justificada em breve, a menos que informações futuras apontem para um fortalecimento substancial e sustentável no ritmo da recuperação econômica", informou o Fed por meio da ata referente à reunião de 31 de julho e 1o de agosto.
As autoridades do Fed viram riscos significativos a uma já fraca economia norte-americana, que cresceu a uma taxa anual de 1,5 por cento no segundo trimestre. Os riscos incluem um agravamento das tensões financeiras na Europa e de iminentes cortes orçamentários e aumento de impostos nos EUA, que se tornaram conhecidos como abismo fiscal.
Muitas autoridades do Fed apoiaram a extensão da orientação do banco central para o momento provável de uma eventual alta na taxa de juros, atualmente previsto para o fim de 2014, mais para o futuro. Mas decidiram adiar a decisão para a próxima reunião do Fed, em 12 e 13 de setembro, quando a autoridade monetária divulgará uma nova rodada de previsões sobre a economia.
Autoridades também debateram ativamente e aventaram a possibilidade de desenvolver uma previsão consensual do Fed.
Duas delas foram favoráveis a cortar os juros que o Fed paga aos bancos para que acomodem suas reservas excedentes na autoridade monetária, atualmente em 0,25 por cento. Mas muitos mostraram preocupação de que os fundos do mercado de dinheiro poderiam ter problemas se os seus retornos sofressem ainda mais oscilações.

Dow Jones fecha em baixa de 0,23%


Nova York - O índice Dow Jones Industrial, o principal de Wall Street, fechou em baixa de 0,23% nesta quarta-feira, mesmo depois que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) se mostrou a favor de uma nova ação para estimular a economia.
Esse indicador, que reúne 30 das maiores empresas americanas, perdeu 30,82 pontos, para 13.172,76. Já o índice seletivo S&P 500 subiu 0,02%, até 1.413,49, e o indicador da bolsa eletrônica Nasdaq avançou 0,21%, até 3.073,67.
O pregão nova-iorquino conseguiu moderar a tendência de baixa do dia depois que as esperadas atas da última reunião sobre política monetária do Fed mostraram que o banco central se inclina claramente a favor de uma terceira rodada de compra em massa de bônus.
No entanto, o Dow Jones não pôde acabar em terreno positivo arrastado em boa medida pela queda de 3,66% da tecnológica Hewlett-Packard, à espera da divulgação de seus resultados após o fechamento.
As contas da empresa são aguardadas com pessimismo depois que o grupo informático Dell, que não pertence a esse índice, caiu um forte 5,35% após anunciar que no primeiro semestre do ano lucrou 26% menos anualizado.
No Dow Jones também chamaram atenção as quedas do fabricante de maquinaria pesada Caterpillar (-1,74%), a tecnológica Intel (-1,46%) e a Coca-Cola (-1,25%), enquanto os lucros desse índice foram liderados pela química Dupont (0,77%) e pela cadeia de lojas Home Depot (0,57%).
Fora do Dow Jones, no mercado Nasdaq, destacaram-se as altas de Facebook (1,46%), Google (1,15%) e Apple (1,94%).
Em outros mercados, o petróleo do Texas subiu até US$ 97,26 por barril, o ouro desceu para US$ 1.640,5 a onça, o dólar perdia terreno perante o euro (cotado a US$ 1,2516) e a rentabilidade da dívida pública americana a dez anos retrocedia até 1,7%.

Barril do Texas fecha em alta de 0,43%


Nova York - O Petróleo Intermediário do Texas (WTI, leve) para entrega em outubro fechou nesta quarta-feira em alta de 0,43%, cotado a US$ 97,26 por barril, com o que voltou a atingir seu nível mais elevado desde o início de maio, impulsionado pela queda maior que o esperado das reservas de petróleo nos Estados Unidos na semana passada.
Ao término do pregão na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos de futuros do WTI subiram US$ 0,42 em relação ao preço de fechamento de terça-feira.
Em Londres, o barril do Brent para entrega em outubro encerrou hoje com um avanço de 0,23% até US$ 114,91, no International Exchange Futures.
Os operadores se animaram depois que o Departamento de Energia dos EUA anunciou que as reservas de petróleo diminuíram em 5,4 milhões de barris na semana passada e ficaram em 360,7 milhões.
Os contratos de gasolina com vencimento em setembro ganharam US$ 0,04 e fecharam cotados a US$ 3,10 por galão (3,78 litros), enquanto os de gasóleo para calefação não registraram mudanças, permanecendo em US$ 3,12 por galão.
Já os contratos de gás natural com vencimento em setembro encerraram o pregão com aumento de US$ 0,05 negociados a US$ 2,82 por cada mil pés cúbicos. 

Auditoria que analisa Apple e Foxconn vê melhora em fábricas

Taipé/São Francisco - Apple e Foxconn melhoraram as condições de trabalho nas fábricas chinesas que produzem a maior parte dos iPads e iPhones, de acordo com auditores que as empresas contrataram, mas ainda há grandes desafios.

A Associação do Trabalho Justo (FLA, em inglês) afirmou na terça-feira que pelas leis chinesas as duas companhias têm que reduzir em até 30 por cento a jornada das milhares de pessoas que trabalham nas fábricas da Foxconn no Sul do país.
Apple e Foxconn receberam uma série de críticas por causa das condições de trabalho nas fábricas, relacionadas a uma série de suicídios em 2010.
A Foxconn anunciou na quarta-feira que continuará a reduzir as horas extras para menos de nove horas por semana, ante as atuais 20, embora isso aumente os custos trabalhistas.
"É um desafio. Ao reduzir as horas extras, precisamos contratar mais pessoal, implementar mais automação, investir em engenharia robótica", declarou Louis Woo, assessor do presidente-executivo da Foxconn.
No começo deste ano, a FLA constatou várias violações das leis trabalhistas --como excesso de horas extras-- após uma das maiores investigações sobre a operação de uma companhia norte-americana fora dos Estados Unidos.
A Apple, a companhia mais valiosa do mundo, e a Foxconn --marca da taiwanesa Hon Hai que também atende a companhias como Dell, Sony e HP -- aceitaram reduzir horas extras, melhorar as condições de trabalho e contratar mais pessoas.
"Houve uma melhora nos últimos seis meses. Ficou um pouco melhor com jornadas menores", afirmou o operário Liu Xiaoguam. No entanto, o salário líquido caiu de 3,7 mil iuans (583 dólares) para 3 mil iuans.

3 parágrafos da ata do FED que soam como música aos mercados

São Paulo – Não é novidade para ninguém que a economia americana tem sofrido para se recuperar desde o auge da crise financeira internacional em 2008. A taxa de desemprego continua elevada – 8,3% em julho – e o risco de uma nova recessão em 2013 é crescente. Segundo a agência de classificação de risco Standard and Poor’s, essa possibilidade subiu de 20% em fevereiro para 25% nesta semana.

A piora nas expectativas econômicas não passou despercebida pela equipe do presidente do Banco Central americano, Ben Bernanke, em sua última reunião de política monetária realizada nos dias 31 de julho e 1º de agosto, segundo a ata do encontro disponibilizada ao mercado às 15h10 desta quarta-feira.
Três parágrafos do texto deixam evidente que a preocupação entre os membros do comitê, formado por 17 pessoas, é crescente. Segundo o texto, caso a economia não melhore, o BC irá agir com mais uma rodada de estímulos econômicos. A próxima reunião do comitê de política monetária está marcada para os dias 12 e 13 de setembro.
Confira (tradução livre):
 Uma parte deles [dos membros] indicou que uma acomodação adicional poderia ajudar a promover uma melhora mais rápida nas condições do mercado de trabalho em um ambiente no qual as pressões de preços seriam superadas. Muitos membros julgaram que uma acomodação monetária adicional poderia ser garantida em breve a não ser que as informações recebidas apontem para um fortalecimento substancial e sustentável no ritmo de recuperação econômica.
Vários membros notaram que os benefícios de acumular mais informações poderia ajudar a esclarecer os contornos das perspectivas para a atividade econômica e para a inflação, bem como para a necessidade de mais uma ação. Um membro julgou que uma acomodação adicional não seria efetiva em um cenário de melhora econômica e julgou os custos potenciais associados com essa ação como inaceitavelmente altos.
Na conclusão do debate, os membros concordaram que irão monitorar de pertos os desenvolvimentos econômicos e financeiros e cuidadosamente pesar os potenciais benefícios e custos das várias ferramentas para avaliar se a ação de política adicional seria justificada.
Os mercados nos Estados Unidos ensaiaram uma recuperação após a publicação da ata e o índice Dow Jones é o único que ainda se mantém no campo negativo. Por aqui, o Ibovespainverteu a direção e começou a subir.

sábado, agosto 11, 2012

O maior investimento da história das montadoras no Brasil

São Paulo - Já foi dito que, em determinado momento, a montadora coreana Hyundai crescia tanto nos Estados Unidos que corria risco de ser multada por excesso de velocidade. A frase era usada como contraste à letargia das grandes montadoras de Detroit, cujas vendas patinaram por anos.

Mas o fenômeno Hyundai é qualquer coisa menos uma peculiaridade do mercado americano. Nenhuma montadora cresce tanto no mundo. E, no Brasil, não tem sido lá muito diferente. Nos últimos cinco anos, as vendas da marca no país quintuplicaram, chegando a 115 000 unidades em 2011.
O mercado como um todo cresceu 46% no mesmo período. Em alguns meses, a marca — que já assusta um bocado os concorrentes hoje em dia — vai dar seu mais ousado passo no país. Após investimento de 600 milhões de dólares, até o fim do ano os coreanos vão começar a produzir em sua fábrica na cidade paulista de Piracicaba.
De lá, sairá a primeira família de carros populares da Hyundai, ainda sem nome divulgado.  Segundo a montadora, os novos modelos poderão ser, também, exportados para a América Latina. “Construir uma fábrica no Brasil era questão de tempo”, diz Chang Kyun Han, presidente da Hyundai.
A concorrência, claro, não está assistindo aos movimentos da Hyundai parada. Assim como a coreana, outras cinco montadoras vão injetar 6,5 bilhões de dólares na inauguração de novas linhas de montagem no Brasil até 2014.  
É, de longe, a maior onda de investimentos do setor na história — nos anos 90 as oito montadoras que construíram fábricas por aqui investiram 5,6 bilhões de dólares. Mais da metade desse dinheiro virá de empresas asiáticas, como as chinesas Chery e JAC e as japonesas Nissan e Toyota.
Além disso, outros 4,5 bilhões de dólares serão aplicados na ampliação de fábricas já existentes. “Esse investimento mostra o potencial do mercado brasileiro”, diz Cledorvino Belini, presidente da Fiat e da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores. “O país está na mira das maiores montadoras do mundo.”
Mudança de patamar
Não é somente pelas cifras envolvidas que essa nova leva de investimentos impressiona. Se forem de fato concretizados, esses projetos podem mudar a cara do setor automotivo brasileiro. Estima-se que as novas fábricas devam despejar no mercado 2 milhões de veículos por ano, aumentando em 40% a produção nacional.

domingo, julho 15, 2012

Novatas abocanham fatia do comércio eletrônico brasileiro

São Paulo - Driblando o atual cenário econômico que pesa sobre o varejo tradicional, o ainda jovem mercado brasileiro de comércio eletrônico tem a seu favor um vasto espaço ainda não preenchido, com perspectiva de mais que dobrar de tamanho até 2020, tendo empresas especializadas e de menor porte como protagonistas.

Pouco mais de uma década após despontar, o varejo online no país vem ganhando impulso, apoiado na combinação de aumento de renda da população e maior número de consumidores com acesso à Internet, que demandam maior oferta de produtos e serviços.
Segundo dados da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net), hoje as vendas via Internet correspondem a apenas 2 por cento do varejo total no país, enquanto em mercados desenvolvidos, como os Estados Unidos, o nível é de 5 por cento.
"O comércio eletrônico vem crescendo de forma superior ao varejo tradicional e, com a perspectiva de continuar aumentando em cerca de 30 por cento ao ano, é possível dobrar essa participação", disse o professor de marketing do Insper Silvio Laban.
Atualmente, o comércio eletrônico brasileiro é formado por cerca de 40 milhões de consumidores, número que vem avançando, entre outros fatores, pelo Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) -que oferece conexão à Internet de alta velocidade a preços populares-, apontou o vice-presidente da Camara-e.net, Leonardo Palhares.
De acordo com a empresa de pesquisas ExactTarget, 42 por cento dos consumidores brasileiros têm acesso à rede, contra 83 por cento nos EUA e 82 por cento no Reino Unido.

Preço dos veículos tende a cair mais

São Paulo - Apontado como decisivo na desaceleração da inflação em junho - que encerrou o mês com índice de 0,08%, a menor variação em 21 meses -, o preço dos carros novos deve continuar caindo neste mês. A previsão de analistas é de nova baixa de 1,5%, após redução de 5,48% no mês passado, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nesse ritmo, os preços de veículos novos devem registrar o quinto ano consecutivo de deflação, prevê o economista da LCA Consultores, Fábio Romão. Desde 2008, os reajustes estão abaixo da inflação. Ele calcula que, até o fim do ano, a queda acumulada ficará em 5,32%. Em 2011, a queda foi de 2,87%. Nos anos anteriores foram de 1,04% (2010), 3,6% (2009) e 2,25% (2008).
De janeiro a junho, o preço do carro zero acumula deflação de 6,7%, mas a previsão para o ano é de porcentual menor em razão do fim da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que vigora de 22 de maio a 31 de agosto.
"Por outro lado, se o benefício for mantido, a queda no ano poderá superar os 5,32% projetados atualmente", diz Romão. Para o IPCA como um todo, a LCA projeta 4,8% no ano. Carros novos têm peso de 3,49% no índice.
O benefício do IPI reduziu a zero a alíquota para modelos nacionais 1.0, que era de 7%. Para aqueles com motor até 2.0, que recolhiam entre 11% e 13%, o imposto caiu à metade. Além disso, as fabricantes dão descontos extras para desovar estoques, que em abril e maio equivaliam a 43 dias de vendas. Com o subsídio, baixaram para 29 dias em junho.
Pesquisa da consultoria Molicar mostra que vários automóveis tiveram preços reduzidos além do repasse do IPI e do desconto de 2,5% acertado com as fabricantes. O maior corte em porcentual até agora foi aplicado no Gol G5 1.6 I-Motion. O preço pedido na sexta-feira, de R$ 32,5 mil, é 18,7% menor que o cobrado às vésperas da mudança do IPI, o que significa uma diferença de R$ 7,5 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, julho 13, 2012

Ex-funcionária revela segredos do Facebook


São Paulo — Em seu aniversário, Mark Zuckerberg exigia que todas as funcionárias (só as mulheres) do Facebook usassem uma camiseta com a foto dele. Zuckerberg adorava a dupla francesa Daft Punk. Seu álbum "Discovery" era uma espécie de trilha sonora oficial nos corredores da empresa. E as pessoas trabalhavam tanto nela que havia incentivos para que morassem perto do escritório. Assim, poderiam chegar mais cedo e sair mais tarde. Essas são algumas revelações do recém recém-lançado livro “The Boy Kings: A Journey into the Heart of the Social Network” (256 páginas, editora Free Press).
A obra traz os bastidores da rede social de Mark Zuckerberg na visão de Katherine Losse, ex-funcionária da empresa. Contratada como funcionária número 51 em 2005, Losse era – assim como todos os animados funcionários da recém-criada empresa – uma jovem em busca de novas formas de interagir com o mundo. Com o grande crescimento do site, logo a missão da empresa de coletar dados sobre os hábitos dos usuários se tornou uma obsessão a qual todos os funcionários deveriam estar extremamente comprometidos. 
Katherine Losse começou no Facebook com a função de responder às dúvidas de usuários, mas foi na equipe de internacionalização, com a missão de expandir a rede social para outros países, que passou a maior parte de seus anos na empresa. Era ela também a voz de Zuckerberg, sua “ghostwriter” particular, sendo responsável pelas publicações do chefe em sua página pessoal no Facebook. Losse deixou a empresa em 2010, por não concordar com os rumos que a rede social havia seguido nos últimos anos.
No livro, ela detalha o que acontecia na longas noites de hacking e nas grandes festas da empresa. Através dessas histórias, ela quer apresentar ao público as ambições, os valores, o que pensam e querem os funcionários e o grande chefe do Facebook, Mark Zuckerberg. O questionamento sobre o poder da rede social que estava sendo construída já estava nos pensamentos da Losse recém-contratada: “Qual o benefício de se fazer tudo em público? A informação, por ela mesma, é neutra ou diferentes tipos de informação têm valores diferentes, diferentes tipos de privacidade esperada, diferentes implicações em sua distribuição e consumo?”, escreve na introdução do livro.
“The Boy Kings” descreve o local de trabalho dos primeiros anos do Facebook com o objetivo de esclarecer como essa grande rede social se desenvolveu e como os valores defendidos pela empresa estão colocados em sua arquitetura. Na seção “News and Thoughts” do site do livro, Katherine defende, em resposta a questionamentos de leitores, que o livro argumenta que uma empresa que privilegia o conhecimento técnico sobre outras formas de conhecimento moldou um produto que define nossas interações sociais de maneira extremamente técnica, de modo que todos nós estamos vivendo uma versão da vida baseada na web e na tecnologia. 

China e Petrobras impulsionam alta do índice

São Paulo - A Bovespa avançava nesta sexta-feira, com investidores mostrando maior apetite por ativos de risco, como a expectativa de novos estímulos à economia da China e com a forte alta de Petrobras.

Às 13h11, o Ibovespa subia 1,29 por cento, a 54.137 pontos, interrompendo sequência de quatro pregões de baixa. Na máxima intradia, o índice chegou a avançar 1,88 por cento, a 54.427 pontos. O giro financeiro do pregão era de 2,85 bilhões de reais.
"Com a economia da China mostrando fraqueza, isso cria expectativa de que o governo tomará medidas para reaquecer a economia", disse o analista da Socopa Corretora Marcelo Varejão.
"Isso trouxe algum otimismo ao mercado na abertura, já que a China é muito importante para o Brasil e para todo o mundo, principalmente pela demanda de commodities." A taxa de crescimento da China desacelerou para o ritmo mais lento em mais de três anos no segundo trimestre. O avanço do PIB foi de 7,6 por cento ante o mesmo período de 2011, segundo dados divulgados nesta sexta-feira.
Em Wall Street, o índice Dow Jones avançava 1,44 por cento, enquanto o S&P 500 subia 1,42 por cento. O principal índice de ações europeias fechou em alta de 1,22 por cento.
Na bolsa paulista, as ações preferenciais da Petrobras subiam 4,9 por cento, a 19,49 reais, e eram a maior influência de alta para o Ibovespa.
"Inesperado, muito necessário e positivo é como caracterizamos o anúncio da Petrobras de aumento de 6 por cento no preço do diesel", avaliou o Credit Suisse, em relatório, referindo-se ao segundo reajuste em menos de um mês, anunciado na quinta-feira à noite.
Ainda entre as ações mais negociadas, a preferencial da mineradora Vale subia 2,1 por cento, a 39,41 reais, ajudada pelos dados da China. OGX, empresa de petróleo e gás do grupo de Eike Batista, tinha alta de 3,7 por cento, a 5,85 reais.

Lucro do Wells Fargo salta 17% no segundo tri

O Wells Fargo registrou uma alta de 17 por cento no lucro do segundo trimestre - feira lucro líquido de 4,6 bilhões de dólares, ou 0,82 dólar por ação, comparado com 3,9 bilhões, ou 0,70 dólar por papel, um ano antes.

Analistas consultados pela Thomson Reuters I/B/E/S estimavam ganho de 0,81 dólar por ação, em média.
O Wells Fargo, banco líder em empréstimos imobiliários nos EUA, teve uma receita no segmento de hipotecas de 2,9 bilhões de dólares no segundo trimestre, alta ante o 1,6 bilhão apurado um ano antes, e leve avanço sobre o primeiro trimestre.
A instituição também foi beneficiada pela liberação de 400 milhões de dólares em provisões anteriormente reservadas para cobertura de perdas com empréstimos.
"Os fortes resultados financeiros do Wells Fargo neste trimestre mais uma vez refletem nosso modelo diversificado de negócios", disse em comunicado o presidente-executivo, John Stumpf.
A receita totalizou 21,3 bilhões de dólares no período, alta sobre os 20,4 bilhões de dólares de um ano antes. As despesas somaram 12,4 bilhões de dólares, leve baixa sobre o mesmo período de 2011.

Funcionários da GM ameaçam fazer greve

São Paulo – O Sindicato dos Metalúrgicos, o Ministério do Trabalho e a montadora General Motors não conseguiram chegar a nenhum acordo sobre a possível demissão em massa de 1.500 funcionários da montadora e, por isso, os empregados ameaçam fazer greve na unidade fabril, de São José dos Campos.

Ontem, os colaboradores da GM, de São José, cruzaram os braços por duas horas e já  protocolaram no sindicato a intenção da  greve. Segundo a associação, a paralisação pode começar nas próximas 24 horas, mas é bom provável que as mobilizações se intensifiquem na na segunda-feira.
“As demissões representam o descumprimento do acordo firmado pelas montadoras com o Governo Federal. Quando foi anunciado o pacote de incentivos fiscais para o setor, o Ministério da Fazenda determinou que as indústrias beneficiadas não poderiam demitir”, afirmou o sindicado, em comunicado.
Motivo
A GM está descontinuando a produção do modelo Zafira e, dessa formar, vai fechar o setor de montagens de veículos automotores, da unidade de São José dos Campos. De acordo com o sindicato, no último mês, mais de 350 funcionários foram demitidos por meio do programa de demissão voluntária (PDV), da montadora. 
Na reunião de ontem, de acordo com o sindicato, a GM insistiu no argumento de que o mercado é que irá definir o futuro da planta de São José. Um novo encontro entre a montadora e a associação está marcado para a próxima terça-feira.

Petrobras dispara após reajuste do diesel

São Paulo – Dessa vez, o mercado gostou. A Petrobras (PETR3PETR4) anunciou na noite de ontem um reajuste de 6% no preço do diesel nas refinarias e hoje seus papéis abriram com forte alta na BM&FBovespa.

Na máxima do dia, as ações PN já sobem 5,7%, enquanto as ON têm valorização de 5,58%.
A analista de petróleo do Itaú BBA, Paula Kovarsky, se disse surpresa com o anúncio e calcula que o aumento deve gerar um ganho de 1,3 bilhão de reais em geração de caixa ainda em 2012. Segundo ela, o segundo reajuste em tão pouco tempo foi proporcionado pelas tendências inflacionárias menores no Brasil, mostra um relatório.
Em relatório para clientes, os analistas da corretora Socopa consideram a notícia positiva para a empresa, mas lembram: “Apesar de ser o segundo aumento em menos de um mês, o preço do diesel ainda encontra-se defasado com o praticado no mercado internacional”.
Em meados de junho, a empresa anunciou um reajuste de 7,83% para a gasolina e de 3,94% para o diesel.
Na ocasião, a analista do Itaú, Paula Kovarsky, ressaltou que o mercado tinha a expectativa por um aumento de 15% no preço dos dois combustíveis, o que traria os preços para uma paridade internacional. Com a decepção com os números, os papéis da empresa desabaram na bolsa.

quinta-feira, julho 12, 2012

Ação da Vale supera Petrobras no longo prazo

São Paulo – Apesar de a crise internacional ter penalizado principalmente o setor de commodities na Bolsa brasileira, a Vale, cujas ações estão entre as mais negociadas do país, não deixou seus investidores no prejuízo nos últimos cinco anos. Ao contrário do que ocorreu com a Petrobras, cujas ações caíram 5,5%, a mineradora viu suas ações preferenciais (VALE5) valorizarem no período, acumulando alta de 23,73%.

A valorização, porém, foi modesta perante o CDI, taxa de juros que baliza as aplicações em renda fixa. No período considerado, entre 6 de julho de 2007 e 6 de julho de 2012, o CDI foi de 66,76%. Ou seja, quem comprou ações da Vale há cinco anos e as vendeu na última sexta-feira não perdeu dinheiro, mas deixou de ganhar na renda fixa. Num prazo mais longo, porém, os papéis preferenciais da Vale batem o CDI com folga. Nos últimos dez anos, foi uma alta de 870,31% contra 279,25% do CDI.
“Nos últimos dez anos a Vale apresentou um portfólio amplo, em diversas frentes. Não vi a empresa acomodada em relação ao negócio da mineração, pois sempre houve investimento em novos projetos, inclusive fora do país. Não apenas em minério de ferro, mas também em carvão, níquel e cobre. Acho que a Vale continua com essa identidade de nunca estar na zona de conforto”, diz Juliano Navarro, analista de mineração da BES Securities.
Segundo analistas da área de mineração, o que fez a ação da Vale sobreviver em meio à crise foi a combinação entre o crescimento da China – que continua significativo mesmo depois de começar a arrefecer –, a escalada dos preços do minério de ferro e as mudanças no sistema de precificação da commodity. Tudo isso veio se juntar a uma bem-sucedida mudança de gestão que, antes temida, acabou por tranquilizar o mercado quando a Vale passou a focar mais nos seus negócios principais.
Para os analistas ouvidos por EXAME.com, contudo, essa alta de 23% foi modesta, e a ação da Vale está barata frente às suas boas perspectivas, como o robusto plano de investimentos focados nas atividades principais da companhia. “Embora não haja uma correlação perfeita, nos últimos cinco anos o preço do minério subiu muito mais do que as ações do setor de mineração. No caso da Vale, o mercado tem dado mais atenção a variáveis de influência indireta e incerta sobre a empresa – como questões tributárias e de regulação do setor – do que aos fundamentos em si”, diz Juliano Navarro.
Segundo Navarro, enquanto a ação da Vale teve alta de 23% de 2007 para cá, o preço do minério de ferro cresceu 214% no período. Para ele, o preço justo da ação preferencial da Vale no momento atual seria de 53,60 reais, sendo que, no último pregão, o papel fechou a 39,88 reais.
A crise e o desempenho das ações
A crise internacional causou grande volatilidade nos papéis da Vale nos últimos cinco anos. Com bons resultados, inclusive para suas ações, em 2007, a companhia amargou seu maior tombo em 2008, quando seus papéis desvalorizaram quase 50%, arrastando o Ibovespa para baixo junto com a Petrobras. Em 2009, apesar dos maus resultados financeiros, houve uma recuperação nos preços das ações, com alta de cerca de 65%. E, desde então, entre altos e baixos, o papel vem se mantendo mais ou menos no mesmo patamar de preço.
O sobe-e-desce também foi visto nos resultados. O Ebitda, sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações, foi de cerca de 33 bilhões de reais em 2007 e 35 bilhões de reais em 2008, amargando uma queda brusca em 2009, para 18 bilhões de reais. Em 2010, houve uma significativa recuperação, com Ebitda chegando a 46 bilhões de reais ao final do ano. Em 2011, com Ebitda de 57 bilhões de reais, a Vale registrou lucro líquido recorde, de quase 38 bilhões de reais.
Para Victor Penna, analista de mineração do BB Investimentos, a ação da Vale hoje está descontada em relação a seus pares mundiais, como BHP, Rio Tinto e Xtrata. “Nós sempre consideramos a Vale uma top pick em mineração. A crise não deixa de ser preocupante, por conta do risco de volatilidade. E agora, o mercado avalia a ação em meio a incertezas, à medida que vão saindo os dados econômicos. Nossa recomendação, porém, é de compra, mas sempre com cautela”, diz Penna, para quem o preço das ações preferenciais pode chegar a 56,30 reais ao final de 2012.
Sobrevivência: precificação do minério e gestão bem sucedida
Nos últimos anos, dois fatores tiveram impacto bastante positivo nos papéis da Vale. Um deles foi a mudança no sistema de precificação do minério de ferro, antes feito anualmente, depois trimestralmente, e hoje com base no preço à vista do mercado spot, devido à alta volatilidade nos preços da commodity. A mudança para fechar contratos de curto prazo foi estabelecida após o início da crise, quando muitas siderúrgicas, principalmente chinesas, romperam os contratos anuais para se beneficiar da queda no preço do minério.
Acontece que em 2010, o minério, que antes estava na casa dos 60 ou 70 dólares por tonelada, ultrapassou os 150 dólares. Segundo Victor Penna, do BB Investimentos, dificilmente a commodity vai cair abaixo dos 120 dólares por ora. Essa alta acabou beneficiando a Vale, que hoje em dia consegue absorver a volatilidade do preço do metal quase que em tempo real.
Outro fator que teve impacto positivo no desempenho da empresa e de suas ações foi atransição bem sucedida da presidência das mãos de Roger Agnelli para as de Murilo Ferreira. Agnelli era um executivo aplaudido pelo mercado, e a perspectiva de sua saída causou temor: havia a crença na possibilidade de o novo gestor ser mais alinhado a interesses de governo do que ao desempenho da companhia, privilegiando atividades política e socialmente estratégicas em detrimento da rentabilidade.
Contudo, Murilo Ferreira tem provado que assumiu a Vale compromissado com os interesses dos acionistas e com os negócios principais da companhia. Enquanto a estratégia da gestão de Agnelli era expandir a atuação da Vale e diversificar o portfólio, Ferreira tem focado a atuação da empresa em suas atividades principais, desfazendo-se de ativos menos rentáveis, como a venda da participação em uma unidade de caulim ou o desinvestimento em áreas de exploração de petróleo e gás.
A expansão em níquel e a atuação em fertilizantes, com a compra da Fosfértil, foram marcos da gestão de Agnelli que se traduziram em estratégias bem sucedidas. “O foco do Murilo agora é mais minério de ferro, níquel, cobre, carvão e fertilizantes”, diz Victor Penna. Além disso, a distribuição de dividendos na gestão Murilo Ferreira tem sido mais intensa, mesmo com os investimentos bilionários que a Vale costuma fazer. “No ano passado, a Vale chegou a pagar 9 bilhões de dólares em dividendos, fora os 3 bilhões de dólares de seu programa de recompra de ações. Essa quantia está acima do nível histórico da companhia”, observa o analista.
Pesado plano de investimentos
Mesmo com a crise a Vale manteve seus pesados planos de investimentos ano após ano. A previsão é investir 21 bilhões de dólares em 2012, menos que os 18 bilhões investidos no ano passado (embora a previsão fosse de 24 bilhões). Os recursos serão focados nas principais atividades da companhia – a exploração de minério de ferro, cobre, carvão, potássio, a construção de usinas de processamento, além de investimentos em logística.
Os principais negócios a receber recursos serão Carajás, que deve adicionar mais 40 bilhões de toneladas de minério de ferro à produção da Vale já a partir de 2013; o projeto Serra Sul, que tem capacidade de produção anual de 90 milhões de toneladas de minério, com resultados previstos para 2016; além de sua mina de carvão em Moçambique. “A Vale tem um plano de investimentos robusto, que deve começar a gerar um retorno bem alto já a partir de meados de 2013”, observa Victor Penna, do BB Investimentos.
Mas será que um momento econômico como esse, com crise internacional e perspectivas de crescimento mais fraco na China, é o ideal para esses investimentos? Segundo Penna, o mercado está mesmo de olho nisso. “Com toda a instabilidade financeira, qualquer investimento pode ser criticado negativamente. Se o mercado acreditar que alguma aquisição não seja estratégica, por exemplo, vai bater nos papéis. Mas o planejamento da Vale é bem focado e rigoroso”, diz.
Quanto aos investimentos em siderurgia, fortemente criticados desde antes da saída de Agnelli por se tratar de uma atividade menos rentável, o analista explica que esse tipo de investimento se deve a uma perspectiva de queda na participação no mercado de minério de ferro. “A perspectiva de perda no market share de minério de ferro tem levado a Vale a voltar parte dos investimentos para a siderurgia. Empresas como CSN, Usiminas e MMX estão ampliando bastante os investimentos em mineração”, esclarece, admitindo que, no médio prazo, a expectativa do mercado não é boa para o setor de siderurgia.
China não preocupa tanto
A desaceleração experimentada pela China, que já baixou sua taxa de juros duas vezes neste ano, não preocupa tanto os analistas, apesar de 60% da produção de minério de ferro exportado ser destinado àquele país. “A China deve crescer um pouco menos, mas é uma economia de um trilhão de dólares. Um crescimento de 7,5% ou 8% ainda é muito grande”, diz Victor Penna, ressaltando a agressividade do plano de investimentos chinês, focado na urbanização do país e, portanto, altamente dependente de minério de ferro.
Pontos negativos: questões tributárias e marco regulatório
No entanto, o cenário econômico internacional não é o único fator que contribui para manter o valor das ações da Vale relativamente baixo já há algum tempo. Imbróglios arrastados envolvendo a companhia também vêm impactando negativamente o desempenho dos papéis. “A trajetória das ações da Vale tem estado muito correlacionada às notícias sobre a regulação do setor de mineração ou questões judiciais. As ações já não refletem os fundamentos, que são o que tem impacto direto no resultado da empresa. E deve continuar a ser assim”, diz o analista Juliano Navarro, da BES Securities, para quem esse tipo de avaliação dá peso demais ao que ainda é mera especulação e tem impacto apenas indireto na companhia.
Há duas pendências na Justiça no momento. A primeira é uma disputa judicial com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão governamental responsável por gerir o patrimônio mineral brasileiro e aplicar a regulação do setor. O governo reclama uma dívida de cerca de 5 bilhões de reais em royalties cobrados e não pagos de 1991 a 2000. Se a Vale perder a ação, o impacto será negativo, mas um acordo em condições melhores ajudaria a levantar os preços das ações. A outra questão judicial envolve a cobrança de 30 bilhões de reais em imposto de renda sobre lucros obtidos pela empresa no exterior.
Já em relação às questões regulatórias, o fator que mais pesa por enquanto é uma possível elevação dos royalties pagos ao governo em 10% ou 15%, principalmente nos estados de Minas Gerais e Pará. Mas, segundo Juliano Navarro, essa questão é menos preocupante do que as outras cobranças do governo. “Os analistas já há algum tempo incorporam uma alíquota de royalties maior que os atuais 2%. Nós consideramos uma alíquota de 4%, o dobro da atual, a partir de 2013”, observa o analista. 



Moody's reduz rating da Itália e mantém perspectiva negativa

Washington - A agência de classificação de risco Moody''s rebaixou nesta quinta-feira o rating da dívida do governo da Itália de ''A3'' para ''Baa2'' e manteve a perspectiva negativa do país.

''É mais provável que a Itália tenha um novo aumento significativo dos custos de seu financiamento ou a perda de acesso aos mercados do que quando realizamos nossa qualificação há cinco meses'', explica a agência em comunicado.
Entre os motivos, a Moody''s indica que a confiança dos mercados é cada vez mais frágil e o risco de contágio procedente da Grécia e Espanha podem afetar a Itália.
''O risco da saída da Grécia da zona do euro aumentou, o sistema bancário espanhol terá maiores perdas creditícias que o previsto e os desafios próprios de financiamento da Espanha são maiores do que o reconhecido previamente'', ressalta.
Segundo o comunicado, as perspectivas a curto prazo da economia italiana se deterioraram, como mostra um crescimento mais fraco e um maior desemprego, o que ''cria um risco de descumprir os objetivos de consolidação fiscal''.
A Moody''s adverte que o descumprimento das metas fiscais ''poderia enfraquecer ainda mais a confiança do mercado, aumentando o risco de uma interrupção súbita no financiamento do mercado''. No entanto, a agência mantém a qualificação de curto prazo em ''Prime-2''. 

BlackRock diminui participação na Eletropaulo

São Paulo – A BlackRock vendeu parte das ações da Eletropaulo (ELPL3ELPL4) que possuía, diminuindo assim sua participação na empresa de energia elétrica. Atualmente, a administradora de investimentos detém 4,91% do total das ações preferenciais, o que equivale a mais de 4,9 milhões de papéis.

Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a BlackRock afirma que o objetivo é estritamente de investimento e que não pretende alterar o controle acionário ou a estrutura administrativa da Eletropaulo.
Além disso, não são detidas debêntures conversíveis em ações, assim como não existem contratos ou acordos que regulem o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários da companhia.

Carrefour não vê piora nas vendas após queda no segundo tri

Paris - O Carrefour, maior varejista da Europa, desafiou receios do mercado sobre outro alerta de lucro nesta quinta-feira, depois que o grupo afirmou que apesar das vendas permanecerem fracas em países sob planos de austeridade como Espanha e Itália, a situação não estava piorando.

O anúncio fez as ações da rede dispararem 6,9 por cento na Bolsa de Paris nesta quinta-feira.
Em mercados emergentes, o desempenho na China continuou a apresentar dificuldades mas as vendas de itens não alimentícios se recuperaram, enquanto no Brasil, segundo maior mercado do Carrefour no mundo atrás da França, houve forte performance.
As vendas totais excluindo os efeitos cambiais e sem considerar receita com combustíveis no mercado doméstico brasileiro no segundo trimestre cresceram 7,4 por cento, para 2,979 bilhões de euros. Eu seu release de resultados, o Carrefour destaca que o Atacadão continuou seu crescimento, apesar do forte incremento no segundo trimestre de 2011.
No semestre, as vendas no Brasil cresceram 7,7 por cento, para 6,15 bilhões de euros.
Recentemente, o presidente-executivo do Carrefour, Georges Plassat, afirmou que a companhia não tinha planos de deixar o Brasil e disse que considerava o país uma plataforma para a expansão do Grupo na América Latina .
No ano passado, o varejista francês vem concentrou boa parte das atenções do mercado desde que o plano do empresário Abilio Diniz de unir as operações brasileiras do Carrefour às do Grupo Pão de Açúcar fracassou em julho de 2011. Na ocasião, o também francês Casino, acionista majoritário do Pão de Açúcar e arquirrival do Carrefour na França, se opôs ao negócio.
O Carrefour informou que as vendas globais comparáveis do segundo trimestre caíram 1,3 por cento, arrastadas pela queda da demanda na Itália e Espanha e pela fraca receita de hipermercados na França.
As vendas do segundo trimestre das operações mundiais do grupo somaram 21,72 bilhões de euros (26,6 bilhões de dólares), pouco acima da média da estimativa de analistas, de 21,65 bilhões de euros.
O grupo francês informou estar "confortável" com o consenso do mercado para os dados de 2012 sobre lucro antes de juros e impostos (Ebit, na sigla em inglês) de 2,03 bilhões a 2,09 bilhões de euros, o que significaria uma queda de 5 a 8 por cento na comparação anual.
"Isso é claramente positivo no contexto de temores de mais downgrades (reduções de expectativas) significativos", disseram analistas do banco Espirito Santo.
A chegada de Georges Plassat, um veterano do varejo que assumiu o comando da empresa em maio, aumentou as esperanças de que o Carrefour poderá finalmente sair de anos de baixo desempenho em seus mercados principais europeus, onde seus hipermercados foram prejudicados pela forte concorrência de lojas especializadas e tendência de compras locais e online.
O novo executivo, contudo, enfrenta a dura tarefa contra um cenário de fraca economia. Varejistas em grande parte da Europa estão sofrendo à medida que a renda dos consumidores é apertada por aumentos de preços, salários estáveis e medidas de austeridade do governo, com a confiança prejudicada pela crise da dívida na zona do euro.
A rival alemã Metro alertou na semana passada que a crise estava afetando a demanda na maior economia europeia.

Petrobras eleva em 6% preço do diesel nas refinarias

Rio de Janeiro - A Petrobras reajustará o preço do diesel em 6 por cento nas refinarias a partir da próxima segunda-feira (16), em um movimento para reduzir a defasagem do combustível em relação ao mercado internacional.

O aumento do diesel estimado ao consumidor final será de cerca de 4 por cento, afirmou a estatal em comunicado nesta quinta-feira, sem explicar a razão de o percentual nas bombas ser inferior ao das refinarias.
"Esse reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo", disse a Petrobras.
É o segundo reajuste do diesel no Brasil em menos de um mês. Em 22 de junho, a Petrobras anunciara um aumento de quase 4 por cento no valor do diesel e de 7,83 por cento no preço da gasolina nas refinarias, medida que passou a valer em 25 de junho.
Na ocasião, o governo federal decidiu reduzir a zero as alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) incidente no diesel e na gasolina para neutralizar os impactos dos aumentos para o consumidor final.
Apesar dos dois reajustes consecutivos, o preço do diesel continua desafasado em relação ao praticado nos Estados Unidos, de acordo com o Centro Brasileiro de Infraestrutura.
A Petrobras informou no fim de junho que buscaria paridade de preços dos combustíveis entre o mercado doméstico e o internacional nos próximos anos para reforçar seu caixa e impulsionar seus investimentos.
A área de abastecimento da estatal tem registrado grandes perdas nos últimos trimestres, com as importações de gasolina a valores mais altos subindo vertiginosamente para atender ao mercado nacional, enquanto os preços dos combustíveis estavam mantidos no país para controle da inflação a pedido do acionista controlador da Petrobras, o governo federal.

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