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sábado, junho 22, 2013

Manifestantes acampam próximo à casa de Cabral e via é fechada no Rio

Manifestantes que na noite de sexta-feira (21) se reuniram em frente à residência do governador Sérgio Cabral, no Leblon, na Zona Sul do Rio, permanecem no local na manhã deste sábado (22), interditando a Avenida Delfim Moreira, na altura da Rua Aristides Espínola, no sentido São Conrado. A interdição foi confirmada pelo Centro de Operações Rio, da Prefeitura.

Segundo o Centro de Operações, o trânsito está sendo desviado pela Avenida Ataulfo Paiva e pela Rua Humberto Campos. Agentes da CET-Rio orientam o tráfego e a Guarda Municipal e a Polícia Militar estão no local.

Fim de semana tem manifestações pelo mundo em apoio aos protestos no Brasil


Pelo menos 11 manifestações pelo mundo serão realizadas durante este fim de semana em apoio aos protestos no Brasil. Os organizadores dos atos disseram ao R7 que irão às ruas mesmo após a reivindicação inicial — a queda das passagens do transporte público — ter sido atendida em diversas cidades brasileiras.
No sábado (22), seis manifestações acontecerão na Europa, todas organizadas por meio do Facebook. Nas páginas dos seis atos, mais de 11 mil pessoas já tinham confirmado presença até o final da tarde desta sexta-feira (21).
Somente na França, quase 7.000 pessoas confirmaram que sairão às ruas de Paris a partir das 17h (horário local, 12h de Brasília). O encontro será na Praça de la Nation. Em Haia, na Holanda, a manifestação será realizada próximo ao Parlamento Holandês no mesmo horário de Paris.
Na cidade alemã de Köln, a concentração será às 16h (horário local, 11h de Brasília), e uma passeata já está confirmada para começar uma hora depois. Nesse mesmo horário, também haverá uma manifestação em Lyon, na França.
Em Atenas, na Grécia, o encontro será a partir das 11h (horário local, 5h de Brasília). Já em Atlanta, nos Estados Unidos, a concentração será às 16h (horário local, 17h de Brasília), seguida da fabricação dos cartazes que serão levados em uma caminhada pelas ruas da cidade.
No domingo (23), outras cinco manifestações serão realizadas: duas na Austrália — em Adelaine e Brisbane —, uma na cidade de Milão (Itália), uma em La Corunha (Espanha) e uma em Denver (Estados Unidos).

Copa do Mundo pode deixar 250 mil pessoas sem casa, diz estudo

A ONG brasileira ANCOP (Articulação Nacional dos Comitês Populares) produziu um vídeo de mais de dez minutos no qual mostra que mais de 250 mil pessoas pelo Brasil podem ter sido desalojadas de suas casas por causa das obras para a Copa do Mundo de 2014. Esse número faz parte de um levantamento feito pela entidade nas 12 cidades-sede escolhida para abrigar os jogos da Copa do Mundo.

No documentário são vistos relatos de moradores das principais capitais brasileiras onde estão sendo construídos os estádios, cenas de brutalidade de policiais militares, como pontapés em tapumes e truculência, e o desespero de pessoas questionando para onde iriam após a desocupação.

Os possíveis desalojados reclamam também da falta de diálogo entre governo e moradores. Alguns afirmam que eram forçados a assinar um documento que os intimava a se retirarem do local que moravam em 24 horas. Muitos viram suas casas serem destruídas na sua própria frente.

Ainda segundo o vídeo, só em São Paulo foram desalojadas cerca de 89.200 pessoas para a construção da Arena Corinthians, palco da abertura da Copa do Mundo. De acordo com a professora Raquel Rolnik, que é relatora da ONU ao direito de moradia adequada, o caso é uma violação dos direitos humanos.

— A primeira grande violação é a absoluta falta de diálogo em Itaquera. Esse projeto não foi absolutamente discutido e debatido por ninguém, nem localmente. As informações sobre remoções são absolutamente desencontradas. Não sabemos quais são de fato.

No vídeo, moradores espalhados por São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Porto Alegre, Manaus, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Brasília e Cuiabá, dizem não serem contra as obras da Copa, mas cobram das autoridades condições pelo menos iguais às que tinham no lugar onde moravam.

O que pode acontecer é que os possíveis desalojados sejam realocados em casas às vezes sem as mesmas condições, em lugares distantes de onde estavam, sem escola por perto, sem segurança ou conforto, como relatado no documentário.

Esses locais seriam afastados dos arredores dos estádios, que são as regiões mais valorizadas a partir da construção. Esta realocação não traria benefício algum para o morador despejado, de acordo com Raquel Rolnik:

— Eu acho que o que vai acontecer aqui em São Paulo e em vários outros locais onde os projetos relacionados à Copa foram encaminhados é um processo de valorização imobiliário não regulado, não dispensado e uma disfunção no mercado, preços de imóveis maiores e mercadorias também. As pessoas de baixa renda, sobretudo locatárias, vão sofrer.

A ONG chegou a participar do Conselho de Direitos Humanos, em Genebra, na Suíça, organizado pela ONU, e defende que “o governo brasileiro pare imediatamente as remoções forçadas e, em parceria com as comunidades afetadas, crie um plano nacional de reparações e um protocolo que garanta os direitos humanos em caso de despejos causados por grandes eventos e projetos”.
Questionado sobre o assunto, o departamento de comunicação do Comitê Organizador Local da Copa do Mundo de 2014 (COL) pediu à reportagem do R7 para que entrasse "em contato com as autoridades locais", mesmo sendo um assunto de responsabilidade do próprio COL.

Dilma convoca pacto por melhoria dos serviços públicos e anuncia medidas

Após três dias de silêncio sobre a onda de manifestações que atingiu várias cidades do País, a presidente Dilma Rousseff se dirigiu direto à nação, por meio da cadeia de rádio e televisão para propor respostas às principais queixas dos manifestantes. A mensagem de Dilma, de cerca de 10 minutos, foi transmitida para todo o Brasil. Na gravação, a presidente anunciou um plano para o País. "O foco será: primeiro, a elaboração do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que privilegie o transporte coletivo. Segundo, a destinação de 100% dos recursos do petróleo para a educação. Terceiro, trazer de imediato milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do Sistema Único de Saúde, o SUS", disse.
“Irei conversar, nos próximos dias, com os chefes dos outros poderes para somarmos esforços. Vou convidar os governadores e os prefeitos das principais cidades do País para um grande pacto em torno a melhoria dos serviços públicos”, prometeu a presidente.
Dilma também afirmou que os protestos "mostram a força da nossa democracia e o dever da juventude de fazer o País avançar", mas que "a violência põe a perder muitas coisas". "O governo e a sociedade não podem aceitar que uma minoria violenta e autoritária destrua, tente levar o caos aos nossos principais centros urbanos."
Em sintonia com sua primeira declaração sobre os protestos, na última terça, Dilma tratou com naturalidade a ida das pessoas às ruas e lembrou que sua geração “lutou muito para que as vozes das ruas fossem ouvidas”. A presidente condenou, no entanto, a “violência que envergonha o Brasil”.
“Se aproveitarmos bem o impulso desta nova energia política, poderemos fazer melhor e mais rápido, muita coisa que o Brasil ainda não conseguiu realizar por causa de limitações políticas e econômicas. Mas se deixarmos que a violência nos faça perder o rimo, estaremos não apenas desperdiçando uma grande oportunidade histórica, como também correndo o risco de colocar muita coisa a perder”, disse a presidente.
Dilma disse que a mudança só pode ser atingida a partir da democracia: "só tornaremos isso realidade se fortalecermos a democracia". "Essa violência, provocada por uma pequena minoria, não pode manchar um movimento democrático", afirmou ela. "Asseguro a vocês: vamos manter a ordem", disse .
"As manifestações dessa semana trouxeram importantes lições: as tarifas baixaram e as pautas dos manifestantes ganharam prioridade nacional. Temos que aproveitar o vigor destas manifestações para produzir mais mudanças, mudanças que beneficiem o conjunto da população brasileira", disse Dilma.
Críticas à hostilidade contra partidos políticos
Dilma também criticou o apartidarismo de parte dos manifestantes, insatisfeitos com a política brasileira. “É um equívoco achar que qualquer país possa prescindir de partidos e, sobretudo, do voto popular, base de qualquer processo democrático”, opinou.
A propagação de protestos tem deixado o governo atônito. Por causa da crise, Dilma chegou a ir a São Paulo para se aconselhar com seu mentor político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e com o marqueteiro João Santana. A presidente também cancelou viagem que faria ao Japão para se ausentar do País por uma semana.
Dilma estava em silêncio e vinha sendo cobrada por parte dos manifestantes. A decisão de se reportar diretamente ao povo vinha sendo estudada desde ontem e foi assunto de reunião ministerial que tomou toda a manhã.

Após redução de tarifas, 10 capitais têm protestos contra PEC 37

Pelo menos 10 capitais têm manifestações programadas para este final de semana no País. Depois da redução da tarifa, o que domina os movimentos agora é protestar contra a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 37, que limita o poder de investigação do Ministério Público. Em Salvador, o Movimento Brasil Melhor divulgou que a concentração será a partir do meio-dia, na praça em frente ao shopping Iguatemi, na avenida Tancredo Neves, Caminho das Árvores. A rota da passeata será divulgada no local. 
No Recife (PE), há concentração às 15h com saída às 16h na praça do Derby e deslocamento até o marco zero, pela avenida Conde da Boa Vista. Em Curitiba (PR), o evento está marcado para começar às 10h, no lugar conhecido como Boca Maldita, na rua Luiz Xavier. 
Na capital paulista, o ato será às 15h no Museu de Arte de São Paulo (Masp), na avenida Paulista. Em Brasília, será às 14h na praça dos Três Poderes.
A população de Maceió (AL) organizou a manifestação para as 15h, na praça Multi Eventos. Também há atos previstos hoje em Belém (PA) e Aracaju (SE). 
No Rio de Janeiro, o movimento se reúne às 16h de domingo, em Copacabana, no Posto Quatro da avenida Atlântica. No mesmo dia, ocorre protesto em Belo Horizonte, às 14h, com concentração na praça Sete de Setembro. Um grupo também divulgou para amanhã um piquenique na praça do Papa, às 17h, na capital mineira.  
Em Teresina (PI), o protesto contra a PEC 37 será às 15h30 de segunda-feira, com concentração em frente ao Palácio de Karnak, na avenida Antoninho Freire. 
Protestos contra tarifas mobilizam população e desafiam governos de todo o País
Mobilizados contra o aumento das tarifas de transporte público nas grandes cidades brasileiras, grupos de ativistas organizaram protestos para pedir a redução dos preços e maior qualidade dos serviços públicos prestados à população. Estes atos ganharam corpo e expressão nacional, dilatando-se gradualmente em uma onda de protestos e levando dezenas de milhares de pessoas às ruas com uma agenda de reivindicações ampla e com um significado ainda não plenamente compreendido.
A mobilização começou em Porto Alegre, quando, entre março e abril, milhares de manifestantes agruparam-se em frente à Prefeitura para protestar contra o recente aumento do preço das passagens de ônibus; a mobilização surtiu efeito, e o aumento foi temporariamente revogado. Poucos meses depois, o mesmo movimento se gestou em São Paulo, onde sucessivas mobilizações atraíram milhares às ruas; o maior episódio ocorreu no dia 13 de junho, quando um imenso ato público acabou em violentos confrontos com a polícia.

Inspirados no Brasil, 3 mil marcham em Assunção: 'Paraguai despertou'

Uma multidão de aproximadamente três mil pessoas percorreu nesta sexta-feira as ruas do centro de Assunção, capital paraguaia, depois de se reunirem em frente ao Congresso para denunciar a corrupção e criticar a classe política do país. Líderes do movimento admitiram inspiração nas manifestações semelhantes registradas no Brasil nos últimos dias e cantaram: "o Paraguai depertou".
Os manifestantes se concentraram na Praça de Armas, a alguns metros do Congresso Nacional, onde líderes estudantis, políticos locais, ativistas e todo tipo de pessoas se revezaram em discursos e pronunciamentos aos presentes.
A convocação do protesto foi divulgada pelas redes sociais com o lema "Por um Paraguai melhor" e com um texto que criticava o recente aumento aprovado pelos deputados para suas próprias aposentadorias, assim como o adiamento da votação de um projeto relativo ao transporte público para a cidade de Assunção.
A presidente da Coordenação dos Advogados do Paraguai, Kattia González, explicou àAgência Efe que a sua organização é uma das responsáveis por convocar os protestos, além de "outros grupos populares", que se mobilizam há dois anos para criticar a corrupção política.
"Estamos aqui para pedir mais justiça no Paraguai. A convocação se espalhou pelas redes sociais. São muitos jovens estudantes, professores, profissionais, trabalhadores e isso é o que torna rica esta convocação", disse Kattia.
A presidente da coordenação informou que a sua organização quer que a agenda parlamentar esteja de acordo com os anseios populares.
"Hoje temos uma agenda que está priorizando coisas que são uma agressão ao Paraguai, por exemplo, (os deputados) aumentaram suas aposentadorias ao invés de votarem o projeto do Metrobus, mas esse não é o único motivo, cada um tem o seu", afirmou.
"Acho que o exemplo dos brasileiros nos influenciou, por que eles sim e nós não?", acrescentou Kattia, que estimou em 4 mil o número de presentes.
Após ler e improvisar vários discursos durante duas horas, várias pessoas se dirigiram à porta do Congresso onde, depois de uma breve resistência, foram contidos pelos policiais antidistúrbios sem maiores incidentes.
O grupo percorreu o centro de Assunção, passou em frente ao Panteão dos Heróis Nacionais e cruzaram as ruas gritando aos ônibus: "ferro-velho! Queremos Metrobus!"
Os manifestantes protestaram também em frente à casa de um deputado do Partido Colorado e depois na sede de um jornal nacional.

SP: polícia pede prisão e indicia suspeito por morte de jovem

A Polícia Civil de Ribeirão Preto, no interior de São Paulo, pediu nesta sexta-feira a prisão preventiva do suspeito de atropelar e matar um jovem durante um protesto na cidade na noite de quinta-feira. O empresário Alexsandro Ishisato de Azevedo, 37 anos, que está foragido, também será indiciado por homicídio. “Nós instauramos inquérito contra ele pela prática de homicídio e quatro tentativas de homicídio”, disse o delegado Carlos Henrique Araújo Garcia. O suspeito tentou furar o bloqueio montado por manifestantes e acelerou contra diversas pessoas e matou o estudante Marcos Delefrate, 18 anos. O homem fugiu sem prestar socorro. As informações são do Jornal EPTV, da EPTV.

O empresário está envolvido em 26 processos, cinco deles criminais. Desses, ele responde apenas um, por crime contra a liberdade individual, ameaça ou constrangimento ilegal. Como não foi jugaldo, é reu primário. “Causa indignação em qualquer pessoa. Ele dá ré no carro, mas tinha todas as condições do mundo de sair daquele fato – se estava com pressa podia ter dado uma ré, entrado na rua à direita ali, já tinha como sair”, disse o promotor de Justiça Luís Henrique Pacini Costa. O enterro de Marcos Delefrate ocorrerá nesta tarde em Ribeirão Preto. Por conta da morte do jovem, a prefeitura decretou hoje luto oficial de três dias.

sexta-feira, junho 21, 2013

Recife tem manhã tranquila após protesto com 52 mil pessoas


O Recife acordou tranquilo na manhã desta sexta-feira (21), após a manifestação que reuniu cerca de 52 mil pessoas, segundo a Polícia Militar, nas tarde e noite da quinta-feira (20). Um dos vidros da sacada do prédio da Prefeitura do Recife foi quebrado e uma parada de ônibus próxima também foi depredada. "Registramos uma tentativa de invasão à Prefeitura do Recife, com três pessoas detidas por dano qualificado", afirmou o secretário estadual de Defesa Social, Wilson Damázio. Três homens foram presos em flagrante e tiveram fiança fixada em R$ 10 mil. Como ninguém pagou a quantia, todos serão transferidos para o Cotel e podem pegar até quatro anos de prisão.

Na mesma avenida da Prefeitura, a Cais do Apolo, o prédio do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) também foi apedrejado, duas guaritas tiveram os vidros quebrados e a entrada principal também teve vários vidros quebrados. Em frente ao TRT, a porta de vidro do prédio de uma operadora de telefonia também foi quebrada.


Na Ponte Maurício de Nassau, banners decorativos em alusão à Copa das Confederações - que tem o Recife como uma das sedes - foram arrancados. Os cartazes estavam afixados a postes de iluminação. Mas de forma geral, o protesto foi pacífico, com alguns momentos de correria e confusão provocados por pequenos grupos isolados.


A Secretaria de Defesa Social (SDS) atualizou na manhã desta sexta o número de ocorrências para 31, com 31 pessoas detidas por agressão, ameaças de roubo e tumultos, dentre outras ocorrências. Houve um momento de tensão, já na parte da noite, quando manifestantes se recusavam a liberar a Avenida Agamenon Magalhães para o tráfego de veículos. A polícia usou balas de borracha, spray de pimenta e bombas de efeito moral para dispersar o grupo. O trânsito só foi liberado após as 23h.


"Nosso compromisso era com a manifestação, que transcorreu tranquilamente, só que depois de mais de duas horas do encerramento, algumas pessoas insistiam em travar as avenidas Agamenon Magalhães, Rui Barbosa e  Rosa e Silva. Eram pessoas que estavam ali só para atrapalhar, então foi preciso atuar", apontou Damázio.


Na manhã desta sexta, o trânsito nas avenidas Agamenon Magalhães e Conde da Boa Vista, principais artérias da cidade e que foram palco do protesto, está normal. A Secretaria de Saúde do estado informou que não houve registro de ocorrências de atendimentos diretamente ligados à manifestação. No Hospital da Restauração, no Derby, junto ao ponto de saída do movimento, um balanço inicial da manhã desta sexta também não tem registro sobre atendimentos diretamente ligados ao protesto.
O protesto


Manifestantes se reuniram na Praça do Derby e saíram em passeata, por volta das 15h, pela Avenida Conde da Boa Vista, uma das principais artérias da cidade. Na saída, uma fumaça verde e amarela foi lançada e muitos cantaram o Hino Nacional. Exibindo cartazes e, em vários momentos, gritando pelo fim da corrupção, do preconceito e por melhorias na educação, saúde e no transporte público, a multidão caminhou por aproximadamente cinco horas.


Máscaras recolhidas na AlepeO outro grupo de manifestantes, que estava em frente à Assembleia Legislativa (Alepe), gritava chamando os deputados e criticando a atual administração municipal. Faixas reclamavam da gestão do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Policiais revistaram manifestantes perto da Alepe e recolheram máscaras, sem explicar o motivo da apreensão. "Levaram nossas máscaras e pertences. Eles pediram para a gente tirar porque estávamos como anônimos. Mostramos nossa cara, mas levaram mesmo assim", reclamou o manifestante Lucas Lopes.


Máscaras recolhidas na Alepe


O outro grupo de manifestantes, que estava em frente à Assembleia Legislativa (Alepe), gritava chamando os deputados e criticando a atual administração municipal. Faixas reclamavam da gestão do governador de Pernambuco, Eduardo Campos. Policiais revistaram manifestantes perto da Alepe e recolheram máscaras, sem explicar o motivo da apreensão. "Levaram nossas máscaras e pertences. Eles pediram para a gente tirar porque estávamos como anônimos. Mostramos nossa cara, mas levaram mesmo assim", reclamou o manifestante Lucas Lopes.


O ato foi pacífico, mas em alguns momentos houve correria e confusão provocadas por pequenos grupos inflitrados entre os manifestantes. Eles tentaram iniciar arrastões e assaltar os participantes. Enquanto caminhava pela Avenida Conde da Boa Vista, a multidão foi saudada por uma chuva de papel picado jogado por moradores dos prédios. Ainda na via, um grupo com camisas do Partido dos Trabalhadores (PT) e  da União dos Estudantes Secundaristas de Pernambuco (Uespe) foi hostilizado pela maioria, que afirmava não integrar partidos políticos. Houve bate-boca e explosão de bombas juninas. Ninguém ficou ferido. Ao chegar à Rua da Aurora, nas proximidades do Cinema São Luiz, a marcha se dividiu, por volta das 18h. Parte seguiu pela Rua do Sol e voltou à Aurora pela Ponte Princesa Isabel, para protestar em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).


Já a grande maioria partiu em direção ao Marco Zero da capital, passando pela Avenida Guararapes, Ponte Maurício de Nassau e Avenida Marquês de Olinda. Um dos tumultos ocorreu em frente ao edifício de número 111 da Guararapes. Um grupo que tentava assaltar os manifestantes foi surpreendido por dois policiais militares. Ao tentar coibir a ação, os PMs foram cercados em frente ao prédio enquanto o grupo arremessava pedras e paus, que atingiram Rubens Rocha, 60 anos. Ele disse ter saído de Cavaleiro, em Jaboatão dos Guararapes, e estava na calçada acompanhando o ato quando foi ferido na perna.


Dois suspeitos de praticar crimes foram detidos na Praça da Independência e outros três, na Avenida Guararapes. Na Avenida Marquês de Olinda, o clima voltou a ficar tenso com novas tentativas de furto. Policiais detiveram nove pessoas no local. Por diversas vezes, a PM chegou a ser aplaudida pelos participantes da marcha. Os policiais que monitoraram a marcha estavam usando uma braçadeira com o nome "paz", por cima do fardamento, e flores nos coletes à prova de bala.
Por volta das 19h30, quando grande parte dos manifestantes ocupou o Marco Zero, a marcha começou a se dispersar. Muitos saíram do local, voltaram pela Praça da República e subiram as escadarias do Palácio de Justiça. Em frente à sede do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), eles cantaram: "Ei, Brasil, vamos acordar, porque um professor vale mais que o Neymar".

Não espere para comprar o seu imóvel, afirmam especialistas


Não é raro ouvir alguém reclamar que os preços de apartamentos e casas das grandes capitais estão nas alturas, irreais, não condizentes com o que se ganha. A euforia repentina do mercado imobiliário e o alerta do Fundo Monetário Internacional (FMI) para a expansão de empréstimos no Brasil seriam, portanto, indícios de uma crise imobiliária prestes a ser deflagrada? Embora a presença de bolha não possa ser totalmente descartada, economistas acreditam que o seu inflar ainda é lento - e não está nem perto da queda dos preços.
Concluído em janeiro deste ano e publicado no início do mês, o relatório do FMI apontou a alta rápida dos preços de imóveis no Brasil e a forte expansão dos empréstimos imobiliários. Segundo o documento, o aumento dos requerimentos de capital para comprar um imóvel contribuiu para reduzir a velocidade de crescimento do crédito.
De acordo com o economista e coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Emerson Marçal, a melhoria das condições de crédito levou ao aumento da demanda por imóveis, responsável pelo acréscimo nos preços dos aluguéis e dos imóveis novos. A queda dos juros permitiu acesso a crédito para compra de imóvel e levou agentes econômicos a buscar esta alternativa como forma de investimento.
Para uma bolha imobiliária se consolidar, no entanto, são necessárias condições de crédito fáceis, o que aconteceu nos Estados Unidos, que, junto à elevação das taxas de juros, levou ao estouro da bolha imobiliária em 2007. Ainda de acordo com o economista, não é o caso do País. "Financiar imóveis ainda é algo restritivo no Brasil. Os bancos têm regras demais, e os cartórios implicam custos", explica Marçal.
Segundo o professor de finanças do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper) Ricardo Almeida, nada de surpresas: a alta dos preços está dentro do esperado, conforme a taxa de juros. O valores de imóveis devem crescer de acordo com a inflação, sem valorização expressiva, e o crédito deve se estabilizar. "Não espere para comprar seu imóvel", sugere o analista.
Conforme pesquisa da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) divulgada em maio, pela primeira vez em quatro anos os preços de imóveis residenciais novos recuaram em São Paulo. No primeiro trimestre, o valor do metro quadrado dos lançamentos com um e dois dormitórios, os imóveis mais procurados, caiu 7,8% em relação a dezembro de 2012. Caso não haja bolhas no mercado imobiliário brasileiro, os preços dos imóveis no futuro próximo devem se consolidar em um novo patamar, sem aumentos contínuos ou quedas drásticas. 

Falha no Facebook expôs dados de contato de 6 milhões de usuários


O Facebook afirmou nesta sexta-feira que descobriu e corrigiu uma falha que expôs informações de contatos de 6 milhões de usuários da rede social. E-mails ou números de telefone foram compartilhados com outros membros do serviço sem a permissão dos usuários por uma falha na ferramenta de download de informações. 
Segundo uma nota publicada em sua página de segurança, o Facebook disse que a falha foi descoberta dentro do programa White Hat, que premia pesquisadores de segurança que relatam vulnerabilidades na plataforma. O bug, informado à companhia no início do mês, foi corrigido em 24 horas, informou a empresa.
O Facebook afirmou ainda que não tem conhecimento de que o erro possa ter sido utilizado de forma maliciosa e que não recebeu nenhuma queixa de usuário. Os membros afetados receberão um e-mail informando quais das suas informações de contato foram compartilhadas e para quantos usuários foram mostradas.

Dilma sanciona lei que isenta PLR de até R$ 6 mil de IR

A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que isenta rendimentos de até R$ 6 mil a título de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de cobrança de Imposto de Renda (IR). Antes da nova lei, a tributação deste rendimento seguia a mesma tabela da cobrança sobre salários, que começa com alíquota de 7,5% a partir dos ganhos que superarem os R$ 1,710.
A lei já entrou em vigor e prevê que os valores de rendimentos que serão tributados serão corrigidos todo ano pelos mesmos percentuais que a tabela do IR para salários.
Confira a nova tabela de IR para PLR:
VALOR DO PLR (ANUAL)ALÍQUOTA
até R$ 6.000zero
de R$ 6.000,01 a R$ 9.0007,5%
de R$ 9.000,01 a R$ 12.00015%
de R$ 12.000,01 a R$ 15.00022,5%
acima de R$ 15.00027,5%

Dólar interrompe série de 5 altas e cai 0,6%; confira cotação


O dólar interrompeu uma série de cinco altas e fechou em queda ante o real, após um integrante do Federal Reserve (FED, o banco central americano) levantar a possibilidade de a redução do programa de estímulo monetário nos Estados Unidos não ocorrer tão cedo quanto se imaginava. A moeda americana perdeu 0,60%, para R$ 2,2445 na venda. Já na semana, a moeda acumulou valorização de 4,49%.
A expectativa no mercado continua sendo de a menor liquidez mundial continuar a dar fôlego ao fortalecimento do dólar, segundo economistas. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de US$ 2,425 bilhões. "Está todo mundo tentando jogar um pouco de água na fervura em torno do estímulo do FED", disse o economista-chefe do Espírito Santo Investment Bank, Jankiel Santos.
O presidente do FED de St. Louis, James Bullard, afirmou nesta sexta-feira temer que a sinalização do banco central na quarta-feira sobre a redução das compras de títulos ocorreu na hora errada. Bullard é membro com direito a voto do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês). A perspectiva com o FED tem gerado um movimento de valorização global do dólar. Contra o real, a divisa avançou 5,84% entre os dias 14 e 20 deste mês.
No entanto, analistas afirmavam que as declarações de Bullard não devem gerar uma alteração no fortalecimento do dólar. "A tendência foi dada pelo (chairman do Fed, Ben) Bernanke. O mercado está reagindo à declaração do Bullard, mas não acho que ela seja o suficiente para reverter a situação", disse o estrategista-chefe do banco WestLB, Luciano Rostagno.
A alta da taxa de câmbio tem levado o BC a intervir no mercado frequentemente nas últimas sessões. Mais cedo, a autoridade monetária vendeu 37,3 mil contratos da oferta total de até 40 mil, com volume financeiro equivalente US$ 1,828 bilhão.
Na véspera, o BC havia realizado leilão de swap tradicional e dois leilões de venda de dólares com compromisso de compra, mas não foi o suficiente para fazer a moeda inverter a tendência de alta. Na quinta-feira, o dólar subiu 1,69%, encerrando o dia cotado a R$ 2,2580 apesar da forte atuação do BC. "O mercado mostrou no swap de ontem pela manhã que há demanda por dólares", disse o operador do banco nacional, referindo-se à venda do lote integral de 60 mil contratos ofertados pelo BC.
Ele destacou, no entanto, que embora a autoridade monetária mostre-se preocupada com a cotação do dólar por causa de repasses à inflação, o momento de apreciação generalizada da divisa no mundo impede que as atuações do BC segurem a alta. Essas atuações servem apenas para desacelerar a valorização causada por movimentos especulativos e que fazem o mercado doméstico descolar do internacional.

Datafolha: Joaquim Barbosa lidera corrida presidencial entre manifestantes


O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, lidera a corrida eleitoral entre os manifestantes de São Paulo para ocupar o lugar de Dilma Rousseff na Presidência da República, segundo pesquisa do Datafolha realizada na quinta-feira. Segundo o levantamento, o ministro do STF é o preferido de 30% dos entrevistados, seguido da ex-senadora Marina Silva, com 22%. As informações são da Folha de S.Paulo.

Dilma está em terceiro lugar, com 10% da preferência. O senador Aécio Neves (PSDB-MG), com 5%, e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), com 1%, vêm em seguida. A margem de erro da pesquisa, que entrevistou 551 manifestantes durante o protesto de ontem, é de 4 pontos percentuais para mais ou para menos.

Dilma grava pronunciamento e falará ao País hoje à noite sobre protestos

A presidente Dilma Rousseff gravou no final da tarde desta sexta-feira um pronunciamento sobre os protestos que tomaram várias cidades do País nas últimas semanas. A mensagem da presidente será transmitida para todo o Brasil às 21h. Na gravação, de cerca de 10 minutos, Dilma busca tranquilizar os manifestantes.
O pronunciamento também deve abordar a relação dos protestos com as copas das Confederações e do Mundo, segundo um interlocutor a par da gravação. A gravação da mensagem durou cerca de uma hora e aconteceu no Palácio do Planalto.
Dilma estava acompanhada do chefe de gabinete, Giles Azevedo, do seu assessor mais próximo, Anderson Dornelles, e da ministra da Comunicação Social, Helena Chagas. O porta-voz da Presidência, Thomas Traumann, também esteve presente ao local, mas ficou pouco tempo na presença de Dilma.
A presidente está em silêncio há quase dois dias e vem sendo cobrada por parte dos manifestantes. No entanto, interlocutores políticos ponderam que ao assumir a responsabilidade pelas respostas, Dilma pode se tornar alvo das reivindicações - hoje distribuídas entre os governos federal, Estados e municípios.
A decisão de se reportar diretamente ao povo vinha sendo estudada desde ontem e foi assunto de reunião ministerial que tomou toda a manhã.


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