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sábado, junho 30, 2012

Delta pagou R$ 93 milhões a sete empresas de fachada

São Paulo - A edição de VEJA deste sábado traz novos dados sobre as transações clandestinas da Delta Construções, do empresário Fernando Cavendish. Um relatório recente do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), órgão do Ministério da Fazenda que monitora transações financeiras suspeitas, mostra que sete empresas de fachada receberam, entre janeiro de 2010 e julho de 2011, 93 milhões de reais pagos pela Delta Construções.

Registradas no nome de laranjas, todas as sete empresas foram abertas nos anos eleitorais de 2008 e 2010 e são controladas por um personagem já conhecido, Adir Assad, um empresário de São Paulo que fez carreira no ramo do entretenimento. No início de junho, ao revelar a primeira parte do laranjal da Delta, VEJA mostrou que outras empresas de Assad também registradas em nome de laranjas tinham recebido 50 milhões de reais da Delta. Essa dinheirama não foi usada para abonar serviços de engenharia. Ela saiu do caixa da Delta principalmente para pagar propina a servidores públicos e abastecer caixa dois de campanhas eleitorais. 
Foi a partir da revelação do esquema de Assad que Cavendish começou a falar nos bastidores. Conforme divulgado por VEJA há duas semanas, ele disse a um parlamentar – que repassou o recado a colegas de vários partidos, fermentando a blindagem em curso na CPI – que empresas de fachada eram usadas pela Delta e por outras grandes construtoras do país para girar a roda da corrupção. O empresário repete, desde então, que todas as grandes empreiteiras do país eram clientes da rede de Assad – e com o mesmo propósito de pagar propinas e borrifar campanhas eleitorais.
Esquadrinhar as relações da Delta com o laranjal é cada vez mais fundamental. A CPI tem uma oportunidade ouro de desvendar, finalmente, as relações espúrias, e seculares, entre políticos e financiadores de campanha, prestando assim um grande serviço – esse sim real – ao país.

Petrobras encerra disputa por refinaria nos EUA

São Paulo - A Petrobras vai pagar US$ 820,5 milhões - já contando juros e custos legais - à Astra Oil Trading NV para ficar com os 50% da sócia na refinaria de Pasadena, no Estado norte-americano do Texas. O valor foi definido em acordo que põe fim a uma batalha judicial travada há pelo menos quatro anos entre a companhia brasileira e as empresas do grupo belga Transcor Astra. Com isso, a Petrobras será a única dona do ativo.

De acordo com a estatal, quase todo esse montante já vinha sendo provisionado para pagamento nas demonstrações financeiras da Petrobras, restando um complemento de cerca de US$ 70 milhões, que deve ser reconhecido no resultado da companhia no segundo trimestre deste ano.
A estatal brasileira comprou 50% na refinaria em 2006, por US$ 350 milhões. A Petrobras fechou transação para entrar no setor de refino nos Estados Unidos e, assim, poder processar o óleo exportado do Brasil e também o que viesse a ser produzir em campos localizados no Golfo do México. Depois de confrontos entre as duas acionistas, a Transcor Astra exerceu seu direito de repassar sua participação à Petrobras. A definição do valor a ser pago, porém, foi conflituosa e acabou levando o processo à Justiça, numa disputa que se arrastou por anos.
Em nota divulgada nesta sexta-feira, a Petrobras afirma que, com o acordo, as duas companhias se darão "ampla e geral quitação recíproca em relação a todos os processos judiciais em que litigavam". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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