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domingo, julho 15, 2012

Novatas abocanham fatia do comércio eletrônico brasileiro

São Paulo - Driblando o atual cenário econômico que pesa sobre o varejo tradicional, o ainda jovem mercado brasileiro de comércio eletrônico tem a seu favor um vasto espaço ainda não preenchido, com perspectiva de mais que dobrar de tamanho até 2020, tendo empresas especializadas e de menor porte como protagonistas.

Pouco mais de uma década após despontar, o varejo online no país vem ganhando impulso, apoiado na combinação de aumento de renda da população e maior número de consumidores com acesso à Internet, que demandam maior oferta de produtos e serviços.
Segundo dados da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico (Camara-e.net), hoje as vendas via Internet correspondem a apenas 2 por cento do varejo total no país, enquanto em mercados desenvolvidos, como os Estados Unidos, o nível é de 5 por cento.
"O comércio eletrônico vem crescendo de forma superior ao varejo tradicional e, com a perspectiva de continuar aumentando em cerca de 30 por cento ao ano, é possível dobrar essa participação", disse o professor de marketing do Insper Silvio Laban.
Atualmente, o comércio eletrônico brasileiro é formado por cerca de 40 milhões de consumidores, número que vem avançando, entre outros fatores, pelo Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) -que oferece conexão à Internet de alta velocidade a preços populares-, apontou o vice-presidente da Camara-e.net, Leonardo Palhares.
De acordo com a empresa de pesquisas ExactTarget, 42 por cento dos consumidores brasileiros têm acesso à rede, contra 83 por cento nos EUA e 82 por cento no Reino Unido.

Preço dos veículos tende a cair mais

São Paulo - Apontado como decisivo na desaceleração da inflação em junho - que encerrou o mês com índice de 0,08%, a menor variação em 21 meses -, o preço dos carros novos deve continuar caindo neste mês. A previsão de analistas é de nova baixa de 1,5%, após redução de 5,48% no mês passado, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nesse ritmo, os preços de veículos novos devem registrar o quinto ano consecutivo de deflação, prevê o economista da LCA Consultores, Fábio Romão. Desde 2008, os reajustes estão abaixo da inflação. Ele calcula que, até o fim do ano, a queda acumulada ficará em 5,32%. Em 2011, a queda foi de 2,87%. Nos anos anteriores foram de 1,04% (2010), 3,6% (2009) e 2,25% (2008).
De janeiro a junho, o preço do carro zero acumula deflação de 6,7%, mas a previsão para o ano é de porcentual menor em razão do fim da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que vigora de 22 de maio a 31 de agosto.
"Por outro lado, se o benefício for mantido, a queda no ano poderá superar os 5,32% projetados atualmente", diz Romão. Para o IPCA como um todo, a LCA projeta 4,8% no ano. Carros novos têm peso de 3,49% no índice.
O benefício do IPI reduziu a zero a alíquota para modelos nacionais 1.0, que era de 7%. Para aqueles com motor até 2.0, que recolhiam entre 11% e 13%, o imposto caiu à metade. Além disso, as fabricantes dão descontos extras para desovar estoques, que em abril e maio equivaliam a 43 dias de vendas. Com o subsídio, baixaram para 29 dias em junho.
Pesquisa da consultoria Molicar mostra que vários automóveis tiveram preços reduzidos além do repasse do IPI e do desconto de 2,5% acertado com as fabricantes. O maior corte em porcentual até agora foi aplicado no Gol G5 1.6 I-Motion. O preço pedido na sexta-feira, de R$ 32,5 mil, é 18,7% menor que o cobrado às vésperas da mudança do IPI, o que significa uma diferença de R$ 7,5 mil. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sexta-feira, julho 13, 2012

Ex-funcionária revela segredos do Facebook


São Paulo — Em seu aniversário, Mark Zuckerberg exigia que todas as funcionárias (só as mulheres) do Facebook usassem uma camiseta com a foto dele. Zuckerberg adorava a dupla francesa Daft Punk. Seu álbum "Discovery" era uma espécie de trilha sonora oficial nos corredores da empresa. E as pessoas trabalhavam tanto nela que havia incentivos para que morassem perto do escritório. Assim, poderiam chegar mais cedo e sair mais tarde. Essas são algumas revelações do recém recém-lançado livro “The Boy Kings: A Journey into the Heart of the Social Network” (256 páginas, editora Free Press).
A obra traz os bastidores da rede social de Mark Zuckerberg na visão de Katherine Losse, ex-funcionária da empresa. Contratada como funcionária número 51 em 2005, Losse era – assim como todos os animados funcionários da recém-criada empresa – uma jovem em busca de novas formas de interagir com o mundo. Com o grande crescimento do site, logo a missão da empresa de coletar dados sobre os hábitos dos usuários se tornou uma obsessão a qual todos os funcionários deveriam estar extremamente comprometidos. 
Katherine Losse começou no Facebook com a função de responder às dúvidas de usuários, mas foi na equipe de internacionalização, com a missão de expandir a rede social para outros países, que passou a maior parte de seus anos na empresa. Era ela também a voz de Zuckerberg, sua “ghostwriter” particular, sendo responsável pelas publicações do chefe em sua página pessoal no Facebook. Losse deixou a empresa em 2010, por não concordar com os rumos que a rede social havia seguido nos últimos anos.
No livro, ela detalha o que acontecia na longas noites de hacking e nas grandes festas da empresa. Através dessas histórias, ela quer apresentar ao público as ambições, os valores, o que pensam e querem os funcionários e o grande chefe do Facebook, Mark Zuckerberg. O questionamento sobre o poder da rede social que estava sendo construída já estava nos pensamentos da Losse recém-contratada: “Qual o benefício de se fazer tudo em público? A informação, por ela mesma, é neutra ou diferentes tipos de informação têm valores diferentes, diferentes tipos de privacidade esperada, diferentes implicações em sua distribuição e consumo?”, escreve na introdução do livro.
“The Boy Kings” descreve o local de trabalho dos primeiros anos do Facebook com o objetivo de esclarecer como essa grande rede social se desenvolveu e como os valores defendidos pela empresa estão colocados em sua arquitetura. Na seção “News and Thoughts” do site do livro, Katherine defende, em resposta a questionamentos de leitores, que o livro argumenta que uma empresa que privilegia o conhecimento técnico sobre outras formas de conhecimento moldou um produto que define nossas interações sociais de maneira extremamente técnica, de modo que todos nós estamos vivendo uma versão da vida baseada na web e na tecnologia. 

China e Petrobras impulsionam alta do índice

São Paulo - A Bovespa avançava nesta sexta-feira, com investidores mostrando maior apetite por ativos de risco, como a expectativa de novos estímulos à economia da China e com a forte alta de Petrobras.

Às 13h11, o Ibovespa subia 1,29 por cento, a 54.137 pontos, interrompendo sequência de quatro pregões de baixa. Na máxima intradia, o índice chegou a avançar 1,88 por cento, a 54.427 pontos. O giro financeiro do pregão era de 2,85 bilhões de reais.
"Com a economia da China mostrando fraqueza, isso cria expectativa de que o governo tomará medidas para reaquecer a economia", disse o analista da Socopa Corretora Marcelo Varejão.
"Isso trouxe algum otimismo ao mercado na abertura, já que a China é muito importante para o Brasil e para todo o mundo, principalmente pela demanda de commodities." A taxa de crescimento da China desacelerou para o ritmo mais lento em mais de três anos no segundo trimestre. O avanço do PIB foi de 7,6 por cento ante o mesmo período de 2011, segundo dados divulgados nesta sexta-feira.
Em Wall Street, o índice Dow Jones avançava 1,44 por cento, enquanto o S&P 500 subia 1,42 por cento. O principal índice de ações europeias fechou em alta de 1,22 por cento.
Na bolsa paulista, as ações preferenciais da Petrobras subiam 4,9 por cento, a 19,49 reais, e eram a maior influência de alta para o Ibovespa.
"Inesperado, muito necessário e positivo é como caracterizamos o anúncio da Petrobras de aumento de 6 por cento no preço do diesel", avaliou o Credit Suisse, em relatório, referindo-se ao segundo reajuste em menos de um mês, anunciado na quinta-feira à noite.
Ainda entre as ações mais negociadas, a preferencial da mineradora Vale subia 2,1 por cento, a 39,41 reais, ajudada pelos dados da China. OGX, empresa de petróleo e gás do grupo de Eike Batista, tinha alta de 3,7 por cento, a 5,85 reais.

Lucro do Wells Fargo salta 17% no segundo tri

O Wells Fargo registrou uma alta de 17 por cento no lucro do segundo trimestre - feira lucro líquido de 4,6 bilhões de dólares, ou 0,82 dólar por ação, comparado com 3,9 bilhões, ou 0,70 dólar por papel, um ano antes.

Analistas consultados pela Thomson Reuters I/B/E/S estimavam ganho de 0,81 dólar por ação, em média.
O Wells Fargo, banco líder em empréstimos imobiliários nos EUA, teve uma receita no segmento de hipotecas de 2,9 bilhões de dólares no segundo trimestre, alta ante o 1,6 bilhão apurado um ano antes, e leve avanço sobre o primeiro trimestre.
A instituição também foi beneficiada pela liberação de 400 milhões de dólares em provisões anteriormente reservadas para cobertura de perdas com empréstimos.
"Os fortes resultados financeiros do Wells Fargo neste trimestre mais uma vez refletem nosso modelo diversificado de negócios", disse em comunicado o presidente-executivo, John Stumpf.
A receita totalizou 21,3 bilhões de dólares no período, alta sobre os 20,4 bilhões de dólares de um ano antes. As despesas somaram 12,4 bilhões de dólares, leve baixa sobre o mesmo período de 2011.

Funcionários da GM ameaçam fazer greve

São Paulo – O Sindicato dos Metalúrgicos, o Ministério do Trabalho e a montadora General Motors não conseguiram chegar a nenhum acordo sobre a possível demissão em massa de 1.500 funcionários da montadora e, por isso, os empregados ameaçam fazer greve na unidade fabril, de São José dos Campos.

Ontem, os colaboradores da GM, de São José, cruzaram os braços por duas horas e já  protocolaram no sindicato a intenção da  greve. Segundo a associação, a paralisação pode começar nas próximas 24 horas, mas é bom provável que as mobilizações se intensifiquem na na segunda-feira.
“As demissões representam o descumprimento do acordo firmado pelas montadoras com o Governo Federal. Quando foi anunciado o pacote de incentivos fiscais para o setor, o Ministério da Fazenda determinou que as indústrias beneficiadas não poderiam demitir”, afirmou o sindicado, em comunicado.
Motivo
A GM está descontinuando a produção do modelo Zafira e, dessa formar, vai fechar o setor de montagens de veículos automotores, da unidade de São José dos Campos. De acordo com o sindicato, no último mês, mais de 350 funcionários foram demitidos por meio do programa de demissão voluntária (PDV), da montadora. 
Na reunião de ontem, de acordo com o sindicato, a GM insistiu no argumento de que o mercado é que irá definir o futuro da planta de São José. Um novo encontro entre a montadora e a associação está marcado para a próxima terça-feira.

Petrobras dispara após reajuste do diesel

São Paulo – Dessa vez, o mercado gostou. A Petrobras (PETR3PETR4) anunciou na noite de ontem um reajuste de 6% no preço do diesel nas refinarias e hoje seus papéis abriram com forte alta na BM&FBovespa.

Na máxima do dia, as ações PN já sobem 5,7%, enquanto as ON têm valorização de 5,58%.
A analista de petróleo do Itaú BBA, Paula Kovarsky, se disse surpresa com o anúncio e calcula que o aumento deve gerar um ganho de 1,3 bilhão de reais em geração de caixa ainda em 2012. Segundo ela, o segundo reajuste em tão pouco tempo foi proporcionado pelas tendências inflacionárias menores no Brasil, mostra um relatório.
Em relatório para clientes, os analistas da corretora Socopa consideram a notícia positiva para a empresa, mas lembram: “Apesar de ser o segundo aumento em menos de um mês, o preço do diesel ainda encontra-se defasado com o praticado no mercado internacional”.
Em meados de junho, a empresa anunciou um reajuste de 7,83% para a gasolina e de 3,94% para o diesel.
Na ocasião, a analista do Itaú, Paula Kovarsky, ressaltou que o mercado tinha a expectativa por um aumento de 15% no preço dos dois combustíveis, o que traria os preços para uma paridade internacional. Com a decepção com os números, os papéis da empresa desabaram na bolsa.

quinta-feira, julho 12, 2012

Ação da Vale supera Petrobras no longo prazo

São Paulo – Apesar de a crise internacional ter penalizado principalmente o setor de commodities na Bolsa brasileira, a Vale, cujas ações estão entre as mais negociadas do país, não deixou seus investidores no prejuízo nos últimos cinco anos. Ao contrário do que ocorreu com a Petrobras, cujas ações caíram 5,5%, a mineradora viu suas ações preferenciais (VALE5) valorizarem no período, acumulando alta de 23,73%.

A valorização, porém, foi modesta perante o CDI, taxa de juros que baliza as aplicações em renda fixa. No período considerado, entre 6 de julho de 2007 e 6 de julho de 2012, o CDI foi de 66,76%. Ou seja, quem comprou ações da Vale há cinco anos e as vendeu na última sexta-feira não perdeu dinheiro, mas deixou de ganhar na renda fixa. Num prazo mais longo, porém, os papéis preferenciais da Vale batem o CDI com folga. Nos últimos dez anos, foi uma alta de 870,31% contra 279,25% do CDI.
“Nos últimos dez anos a Vale apresentou um portfólio amplo, em diversas frentes. Não vi a empresa acomodada em relação ao negócio da mineração, pois sempre houve investimento em novos projetos, inclusive fora do país. Não apenas em minério de ferro, mas também em carvão, níquel e cobre. Acho que a Vale continua com essa identidade de nunca estar na zona de conforto”, diz Juliano Navarro, analista de mineração da BES Securities.
Segundo analistas da área de mineração, o que fez a ação da Vale sobreviver em meio à crise foi a combinação entre o crescimento da China – que continua significativo mesmo depois de começar a arrefecer –, a escalada dos preços do minério de ferro e as mudanças no sistema de precificação da commodity. Tudo isso veio se juntar a uma bem-sucedida mudança de gestão que, antes temida, acabou por tranquilizar o mercado quando a Vale passou a focar mais nos seus negócios principais.
Para os analistas ouvidos por EXAME.com, contudo, essa alta de 23% foi modesta, e a ação da Vale está barata frente às suas boas perspectivas, como o robusto plano de investimentos focados nas atividades principais da companhia. “Embora não haja uma correlação perfeita, nos últimos cinco anos o preço do minério subiu muito mais do que as ações do setor de mineração. No caso da Vale, o mercado tem dado mais atenção a variáveis de influência indireta e incerta sobre a empresa – como questões tributárias e de regulação do setor – do que aos fundamentos em si”, diz Juliano Navarro.
Segundo Navarro, enquanto a ação da Vale teve alta de 23% de 2007 para cá, o preço do minério de ferro cresceu 214% no período. Para ele, o preço justo da ação preferencial da Vale no momento atual seria de 53,60 reais, sendo que, no último pregão, o papel fechou a 39,88 reais.
A crise e o desempenho das ações
A crise internacional causou grande volatilidade nos papéis da Vale nos últimos cinco anos. Com bons resultados, inclusive para suas ações, em 2007, a companhia amargou seu maior tombo em 2008, quando seus papéis desvalorizaram quase 50%, arrastando o Ibovespa para baixo junto com a Petrobras. Em 2009, apesar dos maus resultados financeiros, houve uma recuperação nos preços das ações, com alta de cerca de 65%. E, desde então, entre altos e baixos, o papel vem se mantendo mais ou menos no mesmo patamar de preço.
O sobe-e-desce também foi visto nos resultados. O Ebitda, sigla em inglês para lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortizações, foi de cerca de 33 bilhões de reais em 2007 e 35 bilhões de reais em 2008, amargando uma queda brusca em 2009, para 18 bilhões de reais. Em 2010, houve uma significativa recuperação, com Ebitda chegando a 46 bilhões de reais ao final do ano. Em 2011, com Ebitda de 57 bilhões de reais, a Vale registrou lucro líquido recorde, de quase 38 bilhões de reais.
Para Victor Penna, analista de mineração do BB Investimentos, a ação da Vale hoje está descontada em relação a seus pares mundiais, como BHP, Rio Tinto e Xtrata. “Nós sempre consideramos a Vale uma top pick em mineração. A crise não deixa de ser preocupante, por conta do risco de volatilidade. E agora, o mercado avalia a ação em meio a incertezas, à medida que vão saindo os dados econômicos. Nossa recomendação, porém, é de compra, mas sempre com cautela”, diz Penna, para quem o preço das ações preferenciais pode chegar a 56,30 reais ao final de 2012.
Sobrevivência: precificação do minério e gestão bem sucedida
Nos últimos anos, dois fatores tiveram impacto bastante positivo nos papéis da Vale. Um deles foi a mudança no sistema de precificação do minério de ferro, antes feito anualmente, depois trimestralmente, e hoje com base no preço à vista do mercado spot, devido à alta volatilidade nos preços da commodity. A mudança para fechar contratos de curto prazo foi estabelecida após o início da crise, quando muitas siderúrgicas, principalmente chinesas, romperam os contratos anuais para se beneficiar da queda no preço do minério.
Acontece que em 2010, o minério, que antes estava na casa dos 60 ou 70 dólares por tonelada, ultrapassou os 150 dólares. Segundo Victor Penna, do BB Investimentos, dificilmente a commodity vai cair abaixo dos 120 dólares por ora. Essa alta acabou beneficiando a Vale, que hoje em dia consegue absorver a volatilidade do preço do metal quase que em tempo real.
Outro fator que teve impacto positivo no desempenho da empresa e de suas ações foi atransição bem sucedida da presidência das mãos de Roger Agnelli para as de Murilo Ferreira. Agnelli era um executivo aplaudido pelo mercado, e a perspectiva de sua saída causou temor: havia a crença na possibilidade de o novo gestor ser mais alinhado a interesses de governo do que ao desempenho da companhia, privilegiando atividades política e socialmente estratégicas em detrimento da rentabilidade.
Contudo, Murilo Ferreira tem provado que assumiu a Vale compromissado com os interesses dos acionistas e com os negócios principais da companhia. Enquanto a estratégia da gestão de Agnelli era expandir a atuação da Vale e diversificar o portfólio, Ferreira tem focado a atuação da empresa em suas atividades principais, desfazendo-se de ativos menos rentáveis, como a venda da participação em uma unidade de caulim ou o desinvestimento em áreas de exploração de petróleo e gás.
A expansão em níquel e a atuação em fertilizantes, com a compra da Fosfértil, foram marcos da gestão de Agnelli que se traduziram em estratégias bem sucedidas. “O foco do Murilo agora é mais minério de ferro, níquel, cobre, carvão e fertilizantes”, diz Victor Penna. Além disso, a distribuição de dividendos na gestão Murilo Ferreira tem sido mais intensa, mesmo com os investimentos bilionários que a Vale costuma fazer. “No ano passado, a Vale chegou a pagar 9 bilhões de dólares em dividendos, fora os 3 bilhões de dólares de seu programa de recompra de ações. Essa quantia está acima do nível histórico da companhia”, observa o analista.
Pesado plano de investimentos
Mesmo com a crise a Vale manteve seus pesados planos de investimentos ano após ano. A previsão é investir 21 bilhões de dólares em 2012, menos que os 18 bilhões investidos no ano passado (embora a previsão fosse de 24 bilhões). Os recursos serão focados nas principais atividades da companhia – a exploração de minério de ferro, cobre, carvão, potássio, a construção de usinas de processamento, além de investimentos em logística.
Os principais negócios a receber recursos serão Carajás, que deve adicionar mais 40 bilhões de toneladas de minério de ferro à produção da Vale já a partir de 2013; o projeto Serra Sul, que tem capacidade de produção anual de 90 milhões de toneladas de minério, com resultados previstos para 2016; além de sua mina de carvão em Moçambique. “A Vale tem um plano de investimentos robusto, que deve começar a gerar um retorno bem alto já a partir de meados de 2013”, observa Victor Penna, do BB Investimentos.
Mas será que um momento econômico como esse, com crise internacional e perspectivas de crescimento mais fraco na China, é o ideal para esses investimentos? Segundo Penna, o mercado está mesmo de olho nisso. “Com toda a instabilidade financeira, qualquer investimento pode ser criticado negativamente. Se o mercado acreditar que alguma aquisição não seja estratégica, por exemplo, vai bater nos papéis. Mas o planejamento da Vale é bem focado e rigoroso”, diz.
Quanto aos investimentos em siderurgia, fortemente criticados desde antes da saída de Agnelli por se tratar de uma atividade menos rentável, o analista explica que esse tipo de investimento se deve a uma perspectiva de queda na participação no mercado de minério de ferro. “A perspectiva de perda no market share de minério de ferro tem levado a Vale a voltar parte dos investimentos para a siderurgia. Empresas como CSN, Usiminas e MMX estão ampliando bastante os investimentos em mineração”, esclarece, admitindo que, no médio prazo, a expectativa do mercado não é boa para o setor de siderurgia.
China não preocupa tanto
A desaceleração experimentada pela China, que já baixou sua taxa de juros duas vezes neste ano, não preocupa tanto os analistas, apesar de 60% da produção de minério de ferro exportado ser destinado àquele país. “A China deve crescer um pouco menos, mas é uma economia de um trilhão de dólares. Um crescimento de 7,5% ou 8% ainda é muito grande”, diz Victor Penna, ressaltando a agressividade do plano de investimentos chinês, focado na urbanização do país e, portanto, altamente dependente de minério de ferro.
Pontos negativos: questões tributárias e marco regulatório
No entanto, o cenário econômico internacional não é o único fator que contribui para manter o valor das ações da Vale relativamente baixo já há algum tempo. Imbróglios arrastados envolvendo a companhia também vêm impactando negativamente o desempenho dos papéis. “A trajetória das ações da Vale tem estado muito correlacionada às notícias sobre a regulação do setor de mineração ou questões judiciais. As ações já não refletem os fundamentos, que são o que tem impacto direto no resultado da empresa. E deve continuar a ser assim”, diz o analista Juliano Navarro, da BES Securities, para quem esse tipo de avaliação dá peso demais ao que ainda é mera especulação e tem impacto apenas indireto na companhia.
Há duas pendências na Justiça no momento. A primeira é uma disputa judicial com o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), órgão governamental responsável por gerir o patrimônio mineral brasileiro e aplicar a regulação do setor. O governo reclama uma dívida de cerca de 5 bilhões de reais em royalties cobrados e não pagos de 1991 a 2000. Se a Vale perder a ação, o impacto será negativo, mas um acordo em condições melhores ajudaria a levantar os preços das ações. A outra questão judicial envolve a cobrança de 30 bilhões de reais em imposto de renda sobre lucros obtidos pela empresa no exterior.
Já em relação às questões regulatórias, o fator que mais pesa por enquanto é uma possível elevação dos royalties pagos ao governo em 10% ou 15%, principalmente nos estados de Minas Gerais e Pará. Mas, segundo Juliano Navarro, essa questão é menos preocupante do que as outras cobranças do governo. “Os analistas já há algum tempo incorporam uma alíquota de royalties maior que os atuais 2%. Nós consideramos uma alíquota de 4%, o dobro da atual, a partir de 2013”, observa o analista. 



Moody's reduz rating da Itália e mantém perspectiva negativa

Washington - A agência de classificação de risco Moody''s rebaixou nesta quinta-feira o rating da dívida do governo da Itália de ''A3'' para ''Baa2'' e manteve a perspectiva negativa do país.

''É mais provável que a Itália tenha um novo aumento significativo dos custos de seu financiamento ou a perda de acesso aos mercados do que quando realizamos nossa qualificação há cinco meses'', explica a agência em comunicado.
Entre os motivos, a Moody''s indica que a confiança dos mercados é cada vez mais frágil e o risco de contágio procedente da Grécia e Espanha podem afetar a Itália.
''O risco da saída da Grécia da zona do euro aumentou, o sistema bancário espanhol terá maiores perdas creditícias que o previsto e os desafios próprios de financiamento da Espanha são maiores do que o reconhecido previamente'', ressalta.
Segundo o comunicado, as perspectivas a curto prazo da economia italiana se deterioraram, como mostra um crescimento mais fraco e um maior desemprego, o que ''cria um risco de descumprir os objetivos de consolidação fiscal''.
A Moody''s adverte que o descumprimento das metas fiscais ''poderia enfraquecer ainda mais a confiança do mercado, aumentando o risco de uma interrupção súbita no financiamento do mercado''. No entanto, a agência mantém a qualificação de curto prazo em ''Prime-2''. 

BlackRock diminui participação na Eletropaulo

São Paulo – A BlackRock vendeu parte das ações da Eletropaulo (ELPL3ELPL4) que possuía, diminuindo assim sua participação na empresa de energia elétrica. Atualmente, a administradora de investimentos detém 4,91% do total das ações preferenciais, o que equivale a mais de 4,9 milhões de papéis.

Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a BlackRock afirma que o objetivo é estritamente de investimento e que não pretende alterar o controle acionário ou a estrutura administrativa da Eletropaulo.
Além disso, não são detidas debêntures conversíveis em ações, assim como não existem contratos ou acordos que regulem o exercício de direito de voto ou a compra e venda de valores mobiliários da companhia.

Carrefour não vê piora nas vendas após queda no segundo tri

Paris - O Carrefour, maior varejista da Europa, desafiou receios do mercado sobre outro alerta de lucro nesta quinta-feira, depois que o grupo afirmou que apesar das vendas permanecerem fracas em países sob planos de austeridade como Espanha e Itália, a situação não estava piorando.

O anúncio fez as ações da rede dispararem 6,9 por cento na Bolsa de Paris nesta quinta-feira.
Em mercados emergentes, o desempenho na China continuou a apresentar dificuldades mas as vendas de itens não alimentícios se recuperaram, enquanto no Brasil, segundo maior mercado do Carrefour no mundo atrás da França, houve forte performance.
As vendas totais excluindo os efeitos cambiais e sem considerar receita com combustíveis no mercado doméstico brasileiro no segundo trimestre cresceram 7,4 por cento, para 2,979 bilhões de euros. Eu seu release de resultados, o Carrefour destaca que o Atacadão continuou seu crescimento, apesar do forte incremento no segundo trimestre de 2011.
No semestre, as vendas no Brasil cresceram 7,7 por cento, para 6,15 bilhões de euros.
Recentemente, o presidente-executivo do Carrefour, Georges Plassat, afirmou que a companhia não tinha planos de deixar o Brasil e disse que considerava o país uma plataforma para a expansão do Grupo na América Latina .
No ano passado, o varejista francês vem concentrou boa parte das atenções do mercado desde que o plano do empresário Abilio Diniz de unir as operações brasileiras do Carrefour às do Grupo Pão de Açúcar fracassou em julho de 2011. Na ocasião, o também francês Casino, acionista majoritário do Pão de Açúcar e arquirrival do Carrefour na França, se opôs ao negócio.
O Carrefour informou que as vendas globais comparáveis do segundo trimestre caíram 1,3 por cento, arrastadas pela queda da demanda na Itália e Espanha e pela fraca receita de hipermercados na França.
As vendas do segundo trimestre das operações mundiais do grupo somaram 21,72 bilhões de euros (26,6 bilhões de dólares), pouco acima da média da estimativa de analistas, de 21,65 bilhões de euros.
O grupo francês informou estar "confortável" com o consenso do mercado para os dados de 2012 sobre lucro antes de juros e impostos (Ebit, na sigla em inglês) de 2,03 bilhões a 2,09 bilhões de euros, o que significaria uma queda de 5 a 8 por cento na comparação anual.
"Isso é claramente positivo no contexto de temores de mais downgrades (reduções de expectativas) significativos", disseram analistas do banco Espirito Santo.
A chegada de Georges Plassat, um veterano do varejo que assumiu o comando da empresa em maio, aumentou as esperanças de que o Carrefour poderá finalmente sair de anos de baixo desempenho em seus mercados principais europeus, onde seus hipermercados foram prejudicados pela forte concorrência de lojas especializadas e tendência de compras locais e online.
O novo executivo, contudo, enfrenta a dura tarefa contra um cenário de fraca economia. Varejistas em grande parte da Europa estão sofrendo à medida que a renda dos consumidores é apertada por aumentos de preços, salários estáveis e medidas de austeridade do governo, com a confiança prejudicada pela crise da dívida na zona do euro.
A rival alemã Metro alertou na semana passada que a crise estava afetando a demanda na maior economia europeia.

Petrobras eleva em 6% preço do diesel nas refinarias

Rio de Janeiro - A Petrobras reajustará o preço do diesel em 6 por cento nas refinarias a partir da próxima segunda-feira (16), em um movimento para reduzir a defasagem do combustível em relação ao mercado internacional.

O aumento do diesel estimado ao consumidor final será de cerca de 4 por cento, afirmou a estatal em comunicado nesta quinta-feira, sem explicar a razão de o percentual nas bombas ser inferior ao das refinarias.
"Esse reajuste foi definido levando em consideração a política de preços da companhia, que busca alinhar o preço dos derivados aos valores praticados no mercado internacional em uma perspectiva de médio e longo prazo", disse a Petrobras.
É o segundo reajuste do diesel no Brasil em menos de um mês. Em 22 de junho, a Petrobras anunciara um aumento de quase 4 por cento no valor do diesel e de 7,83 por cento no preço da gasolina nas refinarias, medida que passou a valer em 25 de junho.
Na ocasião, o governo federal decidiu reduzir a zero as alíquotas da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) incidente no diesel e na gasolina para neutralizar os impactos dos aumentos para o consumidor final.
Apesar dos dois reajustes consecutivos, o preço do diesel continua desafasado em relação ao praticado nos Estados Unidos, de acordo com o Centro Brasileiro de Infraestrutura.
A Petrobras informou no fim de junho que buscaria paridade de preços dos combustíveis entre o mercado doméstico e o internacional nos próximos anos para reforçar seu caixa e impulsionar seus investimentos.
A área de abastecimento da estatal tem registrado grandes perdas nos últimos trimestres, com as importações de gasolina a valores mais altos subindo vertiginosamente para atender ao mercado nacional, enquanto os preços dos combustíveis estavam mantidos no país para controle da inflação a pedido do acionista controlador da Petrobras, o governo federal.

Oi é multada por portar usuários da Vivo sem solicitação

São Paulo - Um caso no mínimo curioso foi julgado nesta quinta, 12, pelo Conselho Diretor da Anatel. A Oi foi multada por ter realizado a portabilidade numérica de usuários da Vivo sem que eles tivessem feito essa solicitação. A falha (ou a fraude) aconteceu tanto na TNL PCS, a operadora móvel que atua nas Regiões I e III, quanto na 14 Brasil Telecom, que atua na Região II. A multa estipulada pela Anatel para a TNL foi de R$ 338 mil e de R$ 234 mil para a BrT.

A Oi alega que, para os 136 números que foi acusada de portar indevidamente, o usuário teria, sim, sido feito uma solicitação via call center, mas que não teria qualquer registro do fato visto que já havia transcorrido mais de seis meses da requisição. A Anatel não acolhe o argumento porque muitas das portabilidades foram realizadas de dezembro de 2010 a fevereiro de 2011, sendo que, no momento de apresentação da defesa, ainda não haviam transcorrido os seis meses.
"Ainda assim, a recorrente poderia ter apresentado, ao menos, o número do registro da suposta requisição de portabilidade efetuada pelo usuário, que constitui uma solicitação de serviço, e para a qual a a prestadora deve manter armazenada informaçãoes por um período mínimo de um ano", diz o conselheiro Marcelo Bechara na sua análise.
A Oi também alegou ausência de materialidade da infração, o que foi rechaçado pela Anatel, que considerou que a Vivo teria apresentado provas irrefutáveis de que seus antigos clientes não teriam solicitado a portabilidade para a Oi.
"As alegações dos usuários, constantes no conjunto probatório trazido pela Vivo, apresentam entre si uma ligação, uma conexão, respaldando-se, confirmando-se umas as outras, de tal forma convincente da prática reiterada da Oi de portar indevidamente os clientes da Vivo", sustenta o informe da área técnica reproduzido por Bechara. Para reverter a portabilidade indevida, esses usuários teriam procurado, além das duas empresas, o Procon e o Judiciário, como mostra as reclamações dos usuários juntadas pelo Vivo. A Oi ainda pode recorrer da decisão.

“Brasil vai crescer menos do que os EUA”, diz Forbes

São Paulo - Depois de ser um dos “queridinhos do mercado” no ano passado, o Brasil não é mais visto pelos investidores internacionais como um lugar sem crise e em pleno desenvolvimento. Matéria da revista Forbes desta quinta-feira destaca que entre os BRICs – grupo formado por Brasil, Rússia, Índia e China – o país é o que vai crescer menos.

A reportagem ressalta que a economia doméstica terá desempenho pior que a americana, epicentro da crise financeira internacional, que até hoje luta para voltar a crescer. “A projeção é que os Estados Unidos cresçam 2% neste ano, o maior avanço entre os países desenvolvidos. Entretanto, o PIB do Brasil parou completamente, dando-lhe o pior desempenho entre os quatro maiores emergentes (BRICs)”, diz a Forbes.
A publicação repercute o índice de atividade econômica do Banco Central, o IBC-Br, divulgado nesta quinta-feira. O dado – que é considerado uma prévia do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro – teve em maio retração de 0,02% na comparação com abril. Apesar de a queda ter sido muito leve, a estatística revelou uma mudança de tendência (antes só se via alta no índice) que surpreendeu o mercado. Além disso, o índice de abril foi revisado para baixo: a expansão real passou a 0,10%, contra os 0,22% apurados anteriormente. Nos cinco primeiros meses do ano, o IBC-Br acumulou alta de 0,40% em comparação com mesmo período de 2011, ao passo que, no acumulado de doze meses, o aumento foi de 1,27%.
A Forbes lembra ainda que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) já havia divulgado dois indicadores ruins em julho: as vendas do varejo caíram 0,8% em maio ante abril, a maior baixa desde novembro de 2008, e a produção industrial mostrou declínio mensal de 0,9%, o que significou o terceiro resultado negativo consecutivo neste tipo de comparação.
Projeções – A expectativa de que o país passe vexame entre os emergentes e fique, inclusive, atrás de uma economia desenvolvida em dificuldade, a americana, é endossada por analistas. Robert Wood, da Economist Intelligence Unit (EIU), afirmou ao site de VEJA que, por ora, suas projeções apontam para uma expansão de 2% tanto para a economia dos EUA como para a do Brasil. "Mas existe um risco cada vez maior de o crescimento do PIB brasileiro ficar ainda mais fraco que os 2% que espero para os EUA", destacou. Também consultado pela reportagem, Jim O'Neill, economista do Goldman Sachs e o criador do termo BRICS, procurou não endossar a projeção pessimista da Forbes. "Espero alta de 3,4% para o PIB do Brasil neste ano e 2,2% para a economia americana, mas vou revisar esses dados na semana que vem", declarou.
Fracasso do modelo – Outras publicações, como o prestigiado jornal britânico Financial Times, também registraram a queda do IBC-Br nesta quinta-feira. Sob o título “Economia brasileira: indo para lugar nenhum”, o jornal inglês diz ainda que o indicador “jogou combustível ao argumento de que o modelo do Brasil, baseado no desenvolvimento impulsionado pelo estado, tem levado o crescimento a um beco sem saída”.
O jornal contesta a efetividade das medidas – monetárias e econômicas – tomadas pelo Banco Central e pelo Ministério da Fazenda para alavancar o consumo e dar suporte à indústria. “Com o México crescendo em seu espelho retrovisor, líderes brasileiros devem pensar se não poderiam aprender com os concorrentes de crescimento mais rápido e pensar em reformas, como a do mercado de trabalho”. Na quarta-feira, o Banco Central anunciou novo corte na taxa Selic, para 8% ao ano, destacando o fato de que a desaceleração da economia e a crise internacional abrem espaço para a queda dos juros.
O The Wall Street Journal, dos Estados Unidos, lembra que, no mês passado, o banco Credit Suisse revisou para baixo sua expectativa de crescimento para a economia nacional para apenas 1,5% neste ano, abaixo do consenso do mercado que está por volta de 2%. Isso foi “uma surpresa para a nação sul-americana, que uma vez foi sinônimo de crescimento rápido”.
O jornal afirma que o Brasil é, em parte, vítima de seu próprio sucesso. Com o real em alta na última década e investidores colocando bilhões de dólares no país, a indústria doméstica agora tem dificuldade de competir no mercado externo. A apreciação do câmbio descortina, na prática, as deficiências estruturais da economia brasileira. O grande problema, segundo analistas consultados pelo WSJ, é que o modelo de crescimento do Brasil – que mistura exportação de commodities, protecionismo industrial e a demanda do consumidor alimentada pelo crédito – parece ter perdido o fôlego.
Fora dos BRICs? – A publicação lembra também que o economista Jim O’Neill acredita que a desaceleração pode levantar questões sobre a permanência do Brasil no grupo dos BRICs. Ele tem argumentado, segundo o WSJ, que o país pode ter atingido seu limite de crescimento e agora os investidores estariam migrando para outras economias da região como México, Chile, Colômbia e Peru, que crescem mais que o Brasil.

Petrobras pode ter perda milionária nos EUA

Rio de Janeiro - A Petrobras deve amargar prejuízo milionário com a venda da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos. Esse é um dos ativos que a estatal pretende ofertar ao mercado, no programa de desinvestimento que vai ajudar a financiar investimentos no pré-sal. Após anos de batalha judicial com sua sócia, uma trading belga, a petroleira brasileira fechou há duas semanas um acordo para aquisição de 100% da refinaria.

Ao todo, a Petrobras pagou US$ 1,18 bilhão, em duas etapas, para comprar uma refinaria que, há sete anos, custou US$ 42,5 milhões à sua agora ex-sócia - quase 28 vezes menos.
Fontes que acompanharam a operação em diferentes estágios asseguram que o valor de mercado hoje da refinaria texana, de baixa complexidade, é muito menor do que o valor gasto pela Petrobras para a obtenção do controle. Poderia chegar a um décimo do que foi pago. Os investimentos programados na época para dobrar a capacidade para 200 mil barris por dia e adequar a unidade ao processamento de óleo pesado brasileiro, tornando-a mais sofisticada, nunca foram feitos.
Perguntada se espera retorno para os US$ 1,18 bilhão, a Petrobras afirmou, em nota, ter como princípio "trabalhar para agregar valor aos seus ativos, e para tanto analisa constantemente as oportunidades do mercado".
"Quando avaliamos a aquisição da refinaria, o cenário era de margens de refino crescentes, a demanda mundial também estava em crescimento e não havia previsões sobre a crise de 2008, com seus desdobramentos no segmento de refino", disse a companhia, na nota. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Agnelli escolhe ex-diretor da Vale para CEO de mineradora

São Paulo - O time de executivos da nova empresa de mineração B&A, formada pelos sócios BTG Pactual e Roger Agnelli, já está sendo formado e Eduardo Ledsham, ex-diretor da Vale, assume o posto de CEO da companhia. Agnelli será o presidente do conselho da B&A.

A nova companhia nasce com investimentos de 1,04 bilhão de reais e enxerga oportunidades no Brasil, América Latina e África. A companhia deve começar a operar no mercado no prazo de 60 dias.
Eduardo Ledsham era diretor executivo de Exploração, Energia e Projetos, da Vale. Segundo Ledsham, a B&A vai atuar em projetos de greenfield, passando pelos estudos de viabilidade e operações. “Queremos estabelecer parcerias com pequenas e médias mineradoras e detentores de direitos mineirais”, disse o executivo, em nota.

TIM poderá ser proibida de vender novos planos

Brasília - Diante das constantes reclamações de usuários aos órgãos de defesa do consumidor, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, ameaçou na quinta-feira a TIM com uma possível suspensão de venda de novos planos de telefonia móvel, caso a operadora não acelere os investimentos em suas redes para melhorar a qualidade do serviço em algumas regiões do país.

Segundo o ministro, "em seis ou sete Estados" o serviço da operadora está muito aquém do ideal. "Ou a TIM investe e melhora o serviço, ou vamos proibir a venda de novos planos. Vamos ter de assinar um termo de compromisso com a companhia, na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)", completou o ministro, após ser questionado sobre a insatisfação dos clientes das empresas de telefonia do País durante café da manhã com integrantes da Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje).
Por meio de nota, a TIM alegou desconhecer a informação sobre a assinatura do termo junto à Anatel e destacou que o acompanhamento da prestação do serviço é uma prática rotineira da agência junto às empresas do setor. "A operadora está à disposição do órgão regulador para tratar de eventuais deficiências suscetíveis à rede de uma operadora móvel", afirmou o documento.
Essa não é a primeira vez que o ministro reclama da TIM. As primeiras críticas aconteceram em junho do ano passado, depois que o serviço de internet da Intelig - controlada pela companhia de capital italiano - apresentou três panes em menos de um mês. Após isso, Bernardo voltou a criticar a empresa que, segundo ele, provavelmente não esperava um crescimento tão expressivo nos últimos dois anos. AS informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Apple não é obrigada a repassar custo menor, diz governo

Apple não é obrigada a repassar aos consumidores qualquer desconto em seu custo de produção no Brasil. Segundo o Ministério de Ciência,Tecnologia e Inovação (MCTI), ainda que seja beneficiada por incentivos fiscais da Lei de Informática e da Lei do Bem, não há exigência de que, em troca, a companhia repasse o custo menor aos preços finais.

"A empresa deve apresentar outras contrapartidas. Mas não há nenhuma obrigação de redução de preço", afirmou o MCTI por meio de sua assessoria de imprensa. Entre as compensações acertadas com o governo para se beneficiar dos incentivos fiscais, a empresa deve utilizar, ao menos, 20% de conteúdo local em suas operações brasileiras, além do comprometimento em investir no país e gerar empregos.
O esclarecimento do ministério contraria as promessas do ex-ministro da pasta, Aloysio Mercadante, que falou, em diversas ocasiões, em uma redução de até 30% no preço do iPad nacional ao consumidor final. Afinal, segundo o ministro –atualmente na Educação – era desta magnitude a renúncia do governo em impostos.
Ainda de acordo com ele, esta era justamente uma das razões para o esforço do Planalto para viabilizar a vinda ao país da Foxconn – fabricante de origem tawainesa que possui a maior parte dos contratos internacionais de produção de artigos da Apple. O iPad fabricado localmente, contudo, já está à venda no varejo brasileiro, mas custa o mesmo que o produto importado da China.
No site da Apple, o novo iPad – sucessor do iPad 2 – de 32 Gigabytes feito no Brasil, com conexão WiFi e 4G, pode ser adquirido por 2.049 reais – preço idêntico ao praticado em maio, quando o produto importado chegou ao país. No Walmart e na Americanas.com, onde há modelos nacionais e importados disponíveis para venda, o valor é o mesmo: 2.049 reais.
O iPad 2, que também já possui modelo nacional, segue com o mesmo preço definido dois meses atrás, quando o novo iPad chegou ao mercado. A vinda do lançamento da Apple ao país fez com que, automaticamente, os preços do iPad 2 obtivessem descontos entre 100 reais a 250 reais sobre os valores praticados na época. São esses preços que vigoram até o momento.
O iPad 2 e o novo iPad são os primeiros modelos nacionais de tablets da Apple a chegarem ao mercado. O site de Veja apurou que lojas autorizadas Apple, como Fnac e Fastshop, ainda não possuem o iPad brasileiro.
A Foxconn obteve no início deste ano a autorização do MCTI para enquadrar os tablets na Lei de Informática (nº 8.248) e na Lei do Bem (nº 11.196), que concedem incentivo fiscal a empresas que produzem eletrônicos com um porcentual de conteúdo nacional.

Hackers dizem ter roubado 450 mil contas de usuários do Yahoo

Cingapura - Um grupo de hackers até então desconhecido publicou na Internet os detalhes de 450 mil contas e senhas que diz ter roubado de um servidor do Yahoo.

O site de notícias de tecnologia Ars Technica afirmou que o grupo, que se denomina D33DS Company, invadiu um subdomínio não identificado do Yahoo e conseguiu detalhes de contas não criptografados.
Um porta-voz do Yahoo em Cingapura não quis comentar o assunto.
O site no qual os hackers originalmente fizeram o anúncio, o d33ds.co, não estava mais disponível nesta quinta-feira e tinha sido registrado em fevereiro.
O site especializado CNET noticiou que os hackers estavam afirmando que a invasão tinha o objetivo de ser "um alerta e não uma ameaça" e que a segurança do Yahoo era fraca.

Telstar transmitia há 50 anos primeiras imagens de satélite

Washington - Há 50 anos, em 12 de julho de 1962, o satélite americano Telstar transmitiu as primeiras imagens televisionadas ao vivo entre os Estados Unidos e a França, inaugurando a era da comunicação global.

O Telstar-1, o primeiro satélite de telecomunicações fabricado pela empresa Bell Labs (AT&T), foi lançado em 10 de julho, de Cabo Cañaveral, Flórida, para ser colocado numa órbita elíptica que variava de 950 km a 5.630 km do solo.
De forma esférica, com um diâmetro de 88 centímetros e 77 kg, o satélite que dava a volta ao mundo em 02H30 só conseguia garantir a conexão durante os 20 minutos em que se encontrava sobre o Oceano Atlântico.
Duas estações em terra acompanhavam seu trajeto: uma em Andover, no estado do Maine (EUA), e outra em Pleumeur-Bodou, nordeste da França. Estas estações estavam equipadas com grandes antenas que podiam girar sobre si mesmas para captar os sinais.
Onze dias depois da emissão das primeiras imagens televisionadas entre as estações de Andover e Pleumeur-Bodou, foram transmitidos os primeiros programas ao público dos canais americanos CBS, NBC e ABC, do canadense CBC e da Eurovision na Europa.
A Estátua da Liberdade em Nova York e a Torre Eiffel em Paris foram as primeiras imagens que os telespectadores de ambos os lados do Atlântico viram na telinha da tv.

Suinocultores insatisfeitos com R$ 200 mi liberados

Brasília – O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro Filho, anunciou hoje (12) linha de crédito especial no valor de R$ 200 milhões para a aquisição de leitões ao preço de R$ 3,6 o quilo. O financiamento pode ser acessado por produtores, agroindústrias, cooperativas e varejistas, com juros de 5,5% ao ano.

O ministério informou que as dívidas de custeio vencidas ou com vencimento até janeiro de 2013 serão prorrogadas. Já as parcelas de investimento serão adiadas por um ano após o vencimento da última mensalidade.
De acordo com a pasta, para a retenção de matrizes por produtores independentes, o Plano Agrícola e Pecuário 2012/2013 aumentou o valor limite de R$ 1,2 milhão por produtor para R$ 2 milhões, com prazo de pagamento mantido em até dois anos e juros de 5,5% ao ano.
Também foi disponibilizada uma linha especial de crédito para compradores de suínos vivos a R$ 2 o quilo. O setor terá uma linha de crédito para financiamentos fora do sistema bancário, contraídos em cooperativas, cerealistas, fornecedores de insumos e tradings (empresas de comércio exterior).
As medidas de socorro à suinocultura já haviam sido parcialmente antecipadas pelo ministro na última terça-feira (10), após reunião com a bancada ruralista do Congresso Nacional. Durante audiência pública na Comissão de Agricultura do Senado hoje, ele confirmou problemas no setor.
“Percebemos que a crise estava chegando e tentamos começar a agir, mas esbarramos em dificuldades”, explicou. Mendes Ribeiro informou que o governo da Albânia decidiu hoje reabrir o mercado de suínos provenientes do Brasil e que, ainda este mês, uma missão russa virá ao país visitar frigoríficos.
Representantes de suinocultores, entretanto, demonstraram insatisfação diante das medidas anunciadas pelo governo federal. O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Suínos, Marcelo Lopes, cobrou que seja estabelecido um preço mínimo para a carne suína.
“Tenho certeza de que o ministério tem condições para isso e, se houver vontade política, seremos atendidos no dia de hoje”, disse. “Em 2011, a suinocultura entrou em crise e, desde lá, não conseguimos sequer pagar o custo”, completou, ao cobrar mais medidas do governo federal. A entidade promove hoje uma série de atividades em Brasília em defesa de melhorias no setor.
O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Produtores e Exportadores de Carne Suína, Pedro de Camargo Neto, lembrou que o Brasil é um dos maiores produtores de carne suína em todo o mundo e disse que isso exige uma atuação forte e eficiente do Poder Público. “Infelizmente, isso ainda não temos”, avaliou.
Pouco antes do final da audiência pública, Mendes Ribeiro informou que vai receber as líderes do movimento de suinocultores às 14h30 no ministério.

Rússia rejeita resolução sobre a Síria apresentada à ONU

Moscou - A Rússia classificou de "inaceitável" o projeto de resolução sobre a Síria apresentado na quarta-feira à ONU pelos ocidentais, ameaçando impor seu veto se o plano for submetido a votação no Conselho de Segurança nesta quinta-feira.

"Seu projeto não é equilibrado", são impostas obrigações apenas ao governo sírio, e, por isso, é "inaceitável", declarou o vice-ministro russo das Relações Exteriores, Guennadi Gatilov, citado pela agência de notícias Interfax.
"Essa é a razão pela qual nós consideramos que esse projeto não está em conformidade com o comunicado de Genebra (de 30 de junho), nem com o conteúdo do plano de paz de (o emissário internacional) Kofi Annan, e é para nós inaceitável", acrescentou.
Mas se os ocidentais decidirem apresentar o texto "mesmo sabendo que para nós seu conteúdo é inaceitável, não permitiremos a sua adoção", disse Gatilov.
A Rússia, aliada do governo de Damasco desde a era soviética, possui, em sua condição de membro permanente do Conselho de Segurança da ONU, um direito de veto.
Em seu texto, europeus e americanos dão um prazo de dez dias ao regime de Damasco para que retire suas tropas e armas pesadas das cidades rebeldes, sob pena de sanções econômicas.

Mais de 100 mortos em incêndio de caminhão-tanque na Nigéria

Lagos - Ao menos 100 pessoas que tentavam extrair gasolina de um caminhão-tanque virado na estrada morreram quando o veículo pegou fogo e explodiu no sul da Nigéria, declarou uma autoridade local.

"Mais de 100 pessoas morreram nas chamas que envolveram o caminhão-tanque, e cerca de 50 foram hospitalizadas com queimaduras graves", disse à AFP Ibim Semenitari, encarregado pela informação do estado de Rios.
O caminhão-tanque fez uma manobra brusca para tentar evitar uma colisão com três veículos que trafegavam em sentido contrário, incluindo um ônibus, afirmou Kayode Olagunju, comandante da Comissão Federal de Segurança Rodoviária do estado de Rios.
Pouco tempo depois do acidente, centenas de pessoas chegaram ao local para recolher o combustível que era derramado.
"Logo depois, ocorreu uma explosão, que foi seguida pelo fogo", indicou Olagunju.
"Noventa e quatro pessoas morreram queimadas no local. Duas outras morreram já no hospital e dezoito estão gravemente feridas", ainda segundo o comandante.
O acidente aconteceu na região de Ahoada, próximo a Port Harcourt, principal cidade produtora de petróleo da Nigéria, que é o maior país produtor da África.
Muitos dos mortos eram motoristas de moto-táxi, conhecidos localmente como "okadas", que correram para encher seus tanques depois de saberem do acidente, de acordo com um fotógrafo da AFP presente no local. Pelo menos 34 motos foram destruídas no incêndio.

BB e Caixa anunciam nova rodada de corte de juros

Brasília e São Paulo - O Banco do Brasil anunciou na noite desta quarta-feira uma nova redução de suas taxas de juros para linhas de crédito destinadas a pessoas físicas e jurídicas. O ajuste técnico das taxas acompanha a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de reduzir a Selic, referência do juro básico na economia brasileira, em 0,50 ponto porcentual, para 8,0% ao ano.

As novas taxas do BB entram em vigor a partir de segunda-feira. Em nota distribuída à imprensa, o BB reafirma que suas taxas estão entre as menores do sistema financeiro e que manterá as revisões dos juros em consonância com os ajustes decididos pelo Copom.
Caixa
A Caixa Econômica Federal vai reduzir novamente os juros para financiamento de veículos a partir de segunda-feira. O banco estatal também reduziu as taxas para outras duas linhas: Crédito Aporte Caixa para pessoas físicas e Capital de Giro com garantia do Fundo Garantidor de Operações (FGO) para micro e pequenas empresas.
No crédito para compra de veículos por pessoas físicas, a taxa mínima foi mantida em 0,75% ao mês e a máxima caiu de 1,75% para 1,63% ao mês. Segundo o banco, as contratações nessa modalidade cresceram 55% na comparação entre junho e abril deste ano. Para carros novos, com entrada de 30% e prazo de até 60 meses, a taxa máxima cai de 1,65% para 1,36% ao mês. Para usados com até dois anos de fabricação, nas mesmas condições de prazo e entrada, a taxa máxima cai de 1,70% para 1,43% ao mês.
"Além de reduzir as taxas, a Caixa reafirma seu posicionamento de não cobrar tarifas adicionais, tais como taxa de gravame, avaliação e registro de contrato", diz o banco em nota.
No Crédito Aporte Caixa, empréstimo com garantia de imóvel urbano ou rural, as taxas vão cair de 1,35% a 1,55% ao mês + TR para 1,31% a 1,51% ao mês + TR, a partir da próxima semana.
Para micro e pequenas empresas, o capital de giro com garantia do FGO terá taxa de 1,17% a 1,71% ao mês a partir de segunda. Hoje, varia de 1,27% a 2,05% ao mês.

Saldo externo é positivo em R$1 bi em julho até dia 10

São Paulo - O saldo de recursos externos na Bovespa era positivo em 1,05 bilhão de reais em julho até o dia 10.

O valor refletia a movimentação de 13,17 bilhões de reais em compras e de 12,12 bilhões de reais em vendas feitas por investidores estrangeiros, segundo dados do site da bolsa.
Entre os investidores institucionais, o saldo estava negativo em 981,67 milhões de reais em julho. No grupo de pessoas físicas, houve saída líquida de 61,05 milhões de reais.
Só na última terça-feira, dia 10, os investidores estrangeiros retiraram 108,26 milhões de reais da Bovespa, enquanto o Ibovespa teve queda de 3,05 por cento.
No acumulado do ano, o saldo de recursos externos na bolsa paulista era positivo em 3,23 bilhões de reais.

Airbus conquista compromissos de US$ 16,9 bi em feira aérea

Farnborough - A Airbus conquistou compromissos para compras de seus aviões que totalizam 16,9 bilhões de dólares na feira do setor aéreo realizada em Farnborough, Inglaterra, e permanece no caminho certo com seus modelos A350 e A380, informou a fabricante europeia nesta quinta-feira.

A companhia, parte do grupo aeroespacial EADS, disse que os compromissos envolviam encomendas de compras de 54 aeronaves no valor de 11,1 bilhões de dólares, e memorandos de entendimentos para mais 61 aviões no valor de 5,8 bilhões de dólares.
"Acredito ter sido uma boa feira", disse o presidente-executivo, Fabrice Bregier, a repórteres. "Não estávamos esperando 700 encomendas".
O executivo também disse que problemas nas asas do novo jato de passageiros A350 não significavam que a empresa anunciará atrasos para o programa.
O chefe de vendas da Airbus confirmou a meta de venda 30 superjumbos A380 neste ano.

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