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terça-feira, janeiro 29, 2013

Obama revela hoje propostas para reforma da imigração


O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, deve anunciar nesta terça-feira em Las Vegas, no estado de Nevada, as linhas gerais do plano elaborado pela Casa Branca para realizar uma reforma integral nas leis de imigração do país. Usando o capital político de sua reeleição, Obama pretende convencer os cidadãos a adotarem a causa. Segundo o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, Obama considera fundamental "falar com os cidadãos" e assegurar-se de que "entendam para onde vamos e por quê."
O anúncio de Obama, aguardado há semanas, levou na segunda-feira passada três senadores democratas e dois republicanos a antencipar a divulgação de um projeto bipartidário para a reforma de imigração.  Sem apontar até que ponto o presidente compartilha a proposta apresentada pelos senadores, Carney sustentou que o plano de Obama pode ser encontrado no site da Casa Branca e contêm princípios defendidos há muito tempo.
O governo dos EUA considera seu projeto mais ambicioso do que o dos senadores. Entre outras coisas, o plano da Casa Branca oferece um caminho a todos imigrantes ilegais se tornarem cidadãos, algo visto por alguns republicanos como uma anistia e ao que se opõem. Além disso, há a previsão de reforço da segurança nas fronteiras e punição para empregadores que contratem imigrantes ilegais. 
Nevada é um dos estados onde mais cresceu nos últimos anos a população hispânica, que reivindica há tempos a reforma migratória prometida por Obama em 2008, em sua primeira campanha eleitoral para a Casa Branca. Entre 2008 e novembro do ano passado, o eleitorado hispânico em Nevada passou de 15% para 18% do total do estado, e nas duas últimas eleições deu o seu apoio majoritário a Obama.
Senadores – Em entrevista coletiva, o democrata Charles Schumer disse que espera que o Senado tenha um projeto de lei pactuado até março, para que a reforma migratória possa ser votada pelo plenário dessa Casa no final do primeiro semestre ou no começo do segundo.
O marco pactuado por oito senadores dos dois partidos contempla uma via "dura mas justa" para a legalização de imigrantes ilegais, com atenção especial ao fortalecimento da segurança fronteiriça. Além disso, propõe uma reforma do sistema de vistos para responder às necessidades do mercado de trabalho e um método de verificação de empregos "eficaz" para impedir a contratação de trabalhadores imigrantes ilegais.
Além disso, se dará preferência à situação daqueles que chegaram aos EUA quando crianças e cresceram e foram educados no país, assim como à dos trabalhadores do setor agrícola e de criação de gado. De acordo com o porta-voz da Casa Branca, em todo o país se está desenvolvendo um consenso em favor da reforma da imigração, que é bipartidário e está acontecendo 'porque o presidente demonstrou uma liderança significativa nesse tema'.

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