O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) deve disponibilizar a partir de 2012 um formulário específico em seu site (www.cenipa.aer.mil.br) para que pilotos registrem ocorrências envolvendo canetas de raio laser verde. Segundo a Força Aérea Brasileira (FAB), as ocorrências começaram a aumentar em 2009. Neste ano, foram 250 casos, número quase quatro vezes maior que em 2010, conforme a FAB.
Os registros, porém, são feitos baseados em relatos de aviadores e, por isso, a Aeronáutica acredita que o número seja maior. A medida deve apontar em que aeródromos as ocorrências são mais frequentes, além de direcionar campanhas.
Até novembro deste ano, segundo dados da FAB, foram relatados 38 casos em Londrina (PR), 36 no Galeão (RJ), 21 em Vitória (ES), 13 em Campinas (SP), 11 em João Pessoa (PB), nove em Navegantes (SC) e nove em Fortaleza (CE). Para o Cenipa, a facilidade na compra das canetas ajudou a aumentar o número de ocorrências.
De acordo com o Major Aviador Márcio Vieira de Mattos, da Divisão de Aviação Civil do Cenipa, a probabilidade de se derrubar uma aeronave com a emissão do laser não pode ser descartada, apesar de ser baixa. "Quando atingido diretamente nos olhos, o comandante do avião pode ter dificuldade de interpretar os instrumentos, cegueira momentânea e a formação de imagens falsas, que numa situação de decolagem ou pouso pode ser crítica", afirma, destacando que atrapalhar a navegação aérea é crime.
Os registros, porém, são feitos baseados em relatos de aviadores e, por isso, a Aeronáutica acredita que o número seja maior. A medida deve apontar em que aeródromos as ocorrências são mais frequentes, além de direcionar campanhas.
Até novembro deste ano, segundo dados da FAB, foram relatados 38 casos em Londrina (PR), 36 no Galeão (RJ), 21 em Vitória (ES), 13 em Campinas (SP), 11 em João Pessoa (PB), nove em Navegantes (SC) e nove em Fortaleza (CE). Para o Cenipa, a facilidade na compra das canetas ajudou a aumentar o número de ocorrências.
De acordo com o Major Aviador Márcio Vieira de Mattos, da Divisão de Aviação Civil do Cenipa, a probabilidade de se derrubar uma aeronave com a emissão do laser não pode ser descartada, apesar de ser baixa. "Quando atingido diretamente nos olhos, o comandante do avião pode ter dificuldade de interpretar os instrumentos, cegueira momentânea e a formação de imagens falsas, que numa situação de decolagem ou pouso pode ser crítica", afirma, destacando que atrapalhar a navegação aérea é crime.
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