Lee Farkas, ex-presidente da companhia hipotecária americana Taylor Bean & Whitaker, foi condenado na terça-feira por 14 fraudes financeiras que totalizaram US$ 2,9 bilhões. Outros seis diretores da empresa testemunharam no caso contra Farkas.
Os promotores acusaram Farkas de liderar o esquema de fraudes durante oito anos, que causou não só o fechamento da empresa em 2009 e a demissão de 2 mil funcionários, mas também colaborou para o fechamento do Colonial Bank.
O grupo também conseguiu uma aprovação inicial para empréstimo de US$ 550 mi por meio do pacote de ajuda aos bancos do governo americano durante a crise financeira de 2008. No entanto, investigadores e o FBI descobriram a fraude antes do dinheiro chegar ao Taylor Bean.A sentença deverá ser anunciada no dia 1º de julho pelo juiz do caso, Leonie Brinkema - até lá o executivo segue preso. O empresário poderá ser condenado a prisão perpétua. Ainda cabe recurso e a defesa de Farkas está analisando se entrará ou não com o pedido.
De acordo com os promotores, as fraudes começaram em 2002, quando a Taylor Bean teria superfaturado sua principal conta com o Colonial Bank em milhões de dólares. Os executivos da Colonial concordaram em transferir dinheiro para contas da Taylor Bean no final de cada dia para evitar a geração de avisos, um processo conhecido como "varredura".
Como o rombo cresceu para mais de US$ 100 milhões a Taylor Bean, com alguns excecutivos do Colonial Bank passaram a vender centenas de milhões de hipotecas sobrevalorizadas ou que já haviam sido vendidas a outros investidores. Mais de US$ 1 bilhão desses papéis foram vendidos para o Colonial Bank.
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