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domingo, julho 31, 2011

EUA estão perto de acordo sobre dívida, diz líder republicano


Os parlamentares americanos estão perto de fechar um acordo de US$ 3 trilhões neste domingo para aumentar o limite de empréstimos dos Estados Unidos e assegurar aos mercados financeiros que o país vai evitar uma catastrófica moratória. "Estamos muito próximos", afirmou o líder da minoria no Senado, Mitch McConnell, legislador republicano que tem um papel crucial nas negociações.
As perspectivas melhoraram para um importante pacote para cortar o déficit norte-americano depois que líderes republicanos e democratas reabriram as difíceis negociações com a Casa Branca. Uma importante autoridade do governo usou de precaução e disse que o acordo "ainda não estava fechado".
McConnell, durante entrevista à emissora de TV CNN, disse esperar que o líder da maioria no Senado, Harry Reid, um democrata, possa apresentar logo um acordo para os senadores republicanos. Perguntado se o acordo sairá neste domingo, ele respondeu: "logo".
O senador democrata Charles Schumer disse estar claro que o acordo vai elevar o limite de déficit o suficiente "para que não tenhamos que voltar a isso até 2013". Uma exigência de Obama era não levantar o assunto em 2012, que é ano eleitoral.
Reid antecipou em 12 horas uma importante votação sobre um plano de limite da dívida, para as 13h (14h em Brasília) deste domingo, dando tempo para ambos os lados combinarem os detalhes do acordo antes da abertura dos mercados da Ásia.
"Há negociações ocorrendo na Casa Branca sobre uma solução que vai evitar uma catastrófica moratória da dívida da nação", afirmou Reid no sábado. "Ainda temos uma distância a percorrer." O impasse político sobre como reduzir o déficit dos EUA e elevar o teto da dívida colocou o país sob risco de perder sua taxa de classificação de crédito AAA.
Entenda o caso
No último dia 16 de maio, os Estados Unidos atingiram o limite legal de endividamento público - de US$ 14,3 trilhões (cerca de R$ 22,2 trilhões). Na ocasião, o secretário do Tesouro dos Estados Unidos, Timothy Geithner, anunciou medidas temporárias, como a suspensão de investimentos em fundos de pensão, a fim que evitar que a dívida ultrapassasse esse limite.
Segundo levantamentos do governo, o país deve ultrapassar o chamado "teto de sua dívida" no próximo dia 2 de agosto. Negociações entre o presidente Barack Obama e o líder do Congresso, o republicano John Boehner, não conseguiram romper o impasse a respeito do tema.
Os republicanos, que fazem oposição ao presidente Obama e controlam a Câmara dos Representantes - o equivalente à Câmara dos Deputados -, exigem que um acordo para elevar a dívida esteja condicionado a cortes no orçamento americano para reduzir o déficit, calculado em cerca de US$ 1,2 trilhão para o ano fiscal que termina em setembro. Por sua vez, o governo americano e o Partido Democrata se opõem a cortar programas sociais.

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