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terça-feira, agosto 23, 2011

Promotor que trabalhava em casos de juíza assassinada é transferido


O promotor Paulo Roberto Cunha Júnior, responsável por grande parte das denúncias julgadas pela juíza Patrícia Acioli, em São Gonçalo, região Metropolitana, será transferido. De acordo com o Ministério Público, a mudança não teria relação com o assassinato da magistrada. O promotor recebeu um convite para integrar a equipe do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), antes de entrar de férias no início deste mês, segundo o MP.
A decisão foi publicada no Diário Oficial da última segunda-feira e ele volta a trabalhar dia 29 deste mês. Ainda não há informações sobre quem será o seu substituto em São Gonçalo. Apesar do motivo informado, existe o agravante de que o nome de Paulo Roberto integrava uma lista apreendida pela polícia com um grupo de extermínio de São Gonçalo, assim como o de Patrícia Acioli.
A magistrada foi morta com 21 tiros no último dia 12, quando chegava em casa, em Piratininga, Região Oceânica de Niterói. As armas usadas no crime são de calibre 40 e 45, de uso restrito das polícias civil e militar e das Forças Armadas, respectivamente.
Juíza estava em "lista negra" de criminosos
A juíza Patrícia Lourival Acioli, da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, foi assassinada a tiros dentro de seu carro, por volta das 23h30 do dia 11 de agosto, na porta de sua residência em Piratininga, Niterói, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo testemunhas, ela foi atacada por homens em duas motos e dois carros. Foram disparados mais de 20 tiros de pistolas calibres 40 e 45, sendo oito diretamente no vidro do motorista.
Patrícia, 47 anos, foi a responsável pela prisão de quatro cabos da PM e uma mulher, em setembro de 2010, acusados de integrar um grupo de extermínio de São Gonçalo. Ela estava em uma "lista negra" com 12 nomes possivelmente marcados para a morte, encontrada com Wanderson Silva Tavares, o Gordinho, preso em janeiro de 2011 em Guarapari (ES) e considerado o chefe da quadrilha. Familiares relataram que Patrícia já havia sofrido ameaças e teve seu carro metralhado quando era defensora pública.

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