Uma antiga fábrica da cervejaria Brahma foi implodida por volta das 8h deste domingo no sambódromo do Rio de Janeiro. Os prédios foram destruídos com o objetivo de ampliar a estrutura da Marquês de Sapucaí, que deve abrigar novas arquibancadas e camarotes. Segundo técnicos da Defesa Civil, a implosão demorocu cerca de 30 segundos.
A implosão foi programada pela prefeitura do Rio de Janeiro e, por questão de segurança, os moradores dos imóveis localizados num raio de 150 m - que abrange a rua Benedito Hipólito e avenida Salvador de Sá, a partir da rua Carmo Neto - foram retirados de suas casas antes das 7h e seguiram para lugares seguros até o término da implosão.
A Linha Um do Metrô foi interrompida por 20 minutos, entre 7h50 e 8h10, nas estações Central do Brasil, Praça Onze e Estácio. Diversas ruas das proximidades também foram interditadas, mas por volta das 10h todas as vias já haviam sido liberadas. Neste horário, o trânsito seguia normalmente, sem retenções.
A intervenção vai resgatar o projeto original de Oscar Niemeyer, que previa um equilíbrio entre os dois lados da Marquês de Sapucaí. A medida incluiu a demolição do antigo prédio da Brahma e do setor 2 de camarotes para dar lugar a quatro novos blocos com arquibancadas, camarotes e frisas similares aos existentes do outro lado da Sapucaí. Com a ampliação, a capacidade de público do sambódromo vai passar de 60 mil para 77.688 pessoas.
A medida também vai garantir a realização de adaptações para a realização das provas de maratona (chegada) e tiro com arco dos Jogos Olímpicos de 2016.
Com informações de O Dia
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