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terça-feira, junho 07, 2011

SP: m² médio na região da Brasilândia fica mais caro que em Moema

O preço médio de venda do m² de um imóvel de dois quartos em bairros como Brasilândia, Campo Limpo e Itaquera, na capital paulista, já superou o valor médio de bairros de alto padrão como Higienópolis, Jardins e Moema, segundo levantamento feito pelo Conselho Regional dos Corretores de Imóveis de São Paulo (Creci-SP) com dados de vendas dos últimos cinco anos. De março de 2007 ao mesmo mês de 2011, o m² dos bairros da chamada zona E teve uma valorização de 720,21%, saltando de R$ 385 naquele ano para R$ 3.157,82 neste - mais do que os R$ 3.077,96 da zona A em março.
A zona E é formada por Brasilândia, Campo Limpo, Cangaíba, Capão Redondo, Cidade Dutra, Ermelino Matarazzo, Grajaú, Guaianases, Itaim Paulista, Itaquera, Jardim Ângela, Jardim Brasil, Jardim São Luis, Lauzane Paulista, M'Boi Mirim, Parelheiros, Pedreira, Santo Amaro (periferia), São Mateus, São Miguel Paulista, Vila Arpoador, Vila Curuçá e Vila Nova Cachoeirinha.
Já a zona A conta com bairros como Alto da Boa Vista, Alto de Pinheiros, Brooklin (velho), Campo Belo, Cidade Jardim, Higienópolis, Itaim Bibi, Jardim América, Jardim Anália Franco, Jardim Europa, Jardim França, Jardim Paulista, Ibirapuera, Moema, Morro dos Ingleses, Morumbi, Real Parque, Pacaembu, Perdizes e Vila Nova Conceição.
De acordo com o levantamento, o preço médio do m² em regiões do mesmo grupo da Brasilândia só não é mais caro que nas zonas B (R$ 5.520,83, o mais caro da cidade) e C (R$ 3.923,28), das quais fazem parte, respectivamente, Aclimação e Vila Olímpia e Lapa e Mooca, segundo delimitação do Creci.
O m² mais barato foi o verificado na zona D, de R$ 2.868,89 em março, ante R$ 499,47 no mesmo mês de 2007, uma alta de 474,38%. Os bairros dessa área incluem Água Rasa, Americanópolis, Aricanduva, Bela Vista, Belém, Bom Retiro, Brás, Butantã (periferia), Campo Grande, Campos Elíseos, Carandiru, Casa Verde, Centro, Cidade Ademar, Cupecê, Freguesia do Ó, Glicério, Imirim, Itaberaba, Jaçanã, Jaguaré, Jardim Miriam, Liberdade, Limão, Pari, Penha, Pirituba, Rio Pequeno, Sacomã, Santa Efigênia, Sapopemba, Socorro, Tremembé, Veleiros, Vila Alpina, Vila Buarque, Vila Carrão, Vila Formosa, Vila Guilherme, Vila Maria, Vila Matilde, Vila Medeiros e Vila Prudente.
Segundo o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana, a valorização da zona E se deve à boa infraestrutura e comércio dos bairros que a constituem, somados aos preços mais atraentes por estarem afastados do centro. "Quanto menor o preço, maior a procura para financiamento. A zona E é popular e, ao mesmo tempo, lá se encontra tudo que existe nas zonas de melhor padrão", afirma.
De acordo com Viana, no entanto, a tendência é de que o preço se estabilize, porque a renda familiar dos compradores não vai suportar financiamento para valores mais altos que esse. "O preço do m² nessas localidades atingiu uma faixa limite. A partir daí, vai ser difícil encontrar comprador por esse valor, e ele acaba sendo empurrado para uma nova zona", afirma. O financiamento imobiliário permite o comprometimento de até 30% da renda mensal com o pagamento da parcela do empréstimo.


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